A necessidade primária destinada à conquista do autoconheci- mento é o tornar-se profundamente consciente da ignorância; sentir com todas as fibras do coração que estamos incessan- temente auto-iludidos.
O segundo requisito é ainda a mais profunda convicção de que o "conhecimento" - o conhecimento sólido e intuitivo - pode ser conquistado pelo esforço.
O terceiro e o mais importante é "o propósito deliberado", a cora- gem indomável, de conquistar e enfrentar o autoconhecimento - face a face.
O autoconhecimento desta espécie jamais poderá ser obtido pelo que os homens denominam vulgarmente "auto-análise". Não é atin- gido pelo raciocínio, nem pelo "processo cerebral", porquanto o au- toconhecimento é o despertar para o estado de perfeita consciên- cia da natureza divina do homem.
Adquirir o autoconhecimento é uma conquista muito mais grandio- sa do que comandar os elementos ou conhecer o futuro.
Publicado na revista "O Teosofista", de março/abril de 1936
Publicado originalmente em inglês na revista Lucifer em outubro de 1887, Vol. I - p. 89
Collected Writings VIII pág. 108
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