
Numa outra passagem de Rumi ele diz: ”A única ocupação da religião é o espanto." Nós paramos de espantar-nos, de nos maravilharmos com a vida. A única ocupação da religião é fazer-nos chegar a contemplar a profundidade insondável do mistério que nos cerca. Qualquer indivíduo com algum grau de sensibilidade e que pensa por si mesmo não pode deixar de sentir-se tocado por estes textos, estes ensinamentos. E por quê? Provavelmente porque eles mostram, com grande clareza e eloqüência, que a essência da religião é uma experiência do divino como uma Realidade Una não divisível, que é o todo não criado e não fragmentado de toda a existência.
Excerto do artigo "Religião como Experiência", de Pedro R. M. Oliveira, publicado originalmente na Revista TheoSophia, julho/agosto/setembro 2007, p. 47.
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