A religião é estudada pela história, pela psicologia, pela fenomenologia, pela psicanálise e pela sociologia. Todas essas ciências estudam metodicamente a consciência religiosa concreta e suas múltiplas objetivações na história. A filosofia da religião tenta esclarecer a possibilidade e a essência formal da religião na existência humana. Em outras palavras, estuda a consciência do homem e de sua autocompreensão a partir do absoluto enquanto atingível pela inteligência. A filosofia da religião é uma reflexão realizada com a única ajuda da razão, sendo seu objeto a religião e as condições em que esta é possível.
Da mesma maneira que o ato filosófico não fundamenta a existência humana, mas tenta esclarecê-la, assim também a filosofia da religião não fundamenta, nem inventa a religião, mas tenta esclarecê-la, servindo-se das exigências propriamente filosóficas. A filosofia da religião tematiza a abertura do homem para o mistério que o envolve de maneira positiva, aceitando-o, ou de maneira negativa, rejeitando-o. Tematiza, pois, a relação do homem com o santo ou numinoso no horizonte da autocompreensão humana.
ZILLES, Urbano. Filosofia da Religião, p. 5, Ed. Paulus, São Paulo, 2007.
Da mesma maneira que o ato filosófico não fundamenta a existência humana, mas tenta esclarecê-la, assim também a filosofia da religião não fundamenta, nem inventa a religião, mas tenta esclarecê-la, servindo-se das exigências propriamente filosóficas. A filosofia da religião tematiza a abertura do homem para o mistério que o envolve de maneira positiva, aceitando-o, ou de maneira negativa, rejeitando-o. Tematiza, pois, a relação do homem com o santo ou numinoso no horizonte da autocompreensão humana.
ZILLES, Urbano. Filosofia da Religião, p. 5, Ed. Paulus, São Paulo, 2007.
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