“Ó Senhores da Verdade
que vagais pela eternidade
Livrai-me do aniquilamento
nesta Região de Duas Verdades.”
[ Ritual Egípcio dos Mortos ]
que vagais pela eternidade
Livrai-me do aniquilamento
nesta Região de Duas Verdades.”
[ Ritual Egípcio dos Mortos ]
É já um truísmo dizer-se que o mundo se move em ciclos e que os acontecimentos repetem a si mesmos em ciclos. Isto é novidade para muitos, primeiramente, porque diz respeito a um conjunto bem definido de aforismos ocultos in partibus infidelium (na terra dos infiéis) e nossos rabinos e fariseus de hoje rejeitam tudo que vem da dita cuja Nazaré. Em segundo lugar, porque quem engole um camelo - não importa o tamanho, desde que proveniente de uma autoridade ortodoxa ou aceita - protesta contra o mais insignificante dos mosquitos, bastando que o zumbido venha do campo teosófico. No entanto, essa proposição de ciclos mundiais e eventos sempre recorrentes é muito correta. Além disso, é algo que as pessoas poderiam facilmente comprovar por si mesmas. Obviamente, me refiro aqui aos homens que constroem o próprio pensamento; não aqueles que se dizem satisfeitos em permanecer do nascimento à morte presos, como um espinho na batina de um padre do interior, às crenças e pensamentos patéticos da maioria. [continua]
BLAVATSKY, H.P. The Babel of Modern Thought, publicado na Revista Lucifer em janeiro e fevereiro de 1891, trad. Roberto Carlos de Paula, Rio de Janeiro, 2009.
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