sexta-feira, 11 de maio de 2012

Luz da Ásia

Passagens do livro Luz da Ásia, de Edwin Arnold, selecionadas para leitura e meditação no Dia do Lótus Branco em 8 de maio de 2012:

1. “Que dom possuem meus irmãos, que não provenha da investigação, da luta e do sacrifício inspirado pelo amor?” (Livro IV) 

2. “Justamente é o que eu quero: não possuir tronos; a realeza que desejo vale mais que muitos reinos e que todas as coisas sujeitas à mudança e à morte”. (Livro IV) 

3. “O que fizeste te trará felicidade, a ti e todas as criaturas; está certo de que te amarei sempre, pelo afeto de que me deste testemunho.” (Livro IV) 

4. “Leva meu cavalo de volta e toma meu penacho de pérolas, minhas vestes de Príncipe, que, de agora em diante me são inúteis; meu cinturão adornado de pedrarias, minha espada e as mechas do meu cabelo, cortadas com esta arma brilhante na altura da minha fronte.” (Livro IV)

5. “Dá tudo isto ao Rei e dize-lhe que Siddartha lhe pede esquecê-lo, até que volte dez vezes mais Príncipe, depois de adquirir a ciência real por suas investigações solitárias e sua luta pela luz.” (Livro IV) 

6. “Se a conquistar, dize-lhe, toda a terra será minha, por este serviço capital, minha por amor.” (Livro IV) 

7. “A compaixão e a necessidade unem todos os homens com um laço indissolúvel.” (Livro V) 

8. “Quem é justo em todos os seus atos se regenera e o que comete más ações é vil.” (Livro V) 

9. “A dança alegre começa quando a cítara está afinada; afina a cítara para nós, nem muito alta nem muito baixa e faremos palpitar os corações dos homens.” (Livro V)

10. “A corda muito tensa se rompe e vai-se a música; a corda muito frouxa permanece muda e a música morre; afina a cítara para nós, nem muito alta nem muito baixa.” (Livro VI)

11. “Tu dás lições aos mestres. Tua instrução simples é mais sábia que a ciência.” (Livro VI) 

12. “Regozija-te por não saber, posto que assim conheces o teu caminho de dever e justiça.” (Livro VI)

13. “Cresce tu, ó flor! Cresce com tua doce espécie em pacífica sombra, pois a luz demasiado viva da verdade, como o sol do meio-dia, não foi feita para as tenras folhas que devem destacar-se sob outros sóis e levantar em outras vidas, para o céu, suas cabeças floridas.” (Livro VI) 

14. “O mal aumenta as dívidas que devem ser pagas; evita o mal, faze o bem; conserva teu império sobre ti mesmo. Tal é o Caminho.” (Livro VII)

15. “O maior como o menor está sujeito ao amor, ainda que o primeiro se eleve em maiores alturas. Toma cuidado a fim de que nenhuma alma libertada dos laços fira as almas ainda ligadas, com a ostentação da sua liberdade.” (Livro VII)

16. “Sois tanto mais livres quanto vossa liberdade foi adquirida pela paciência e os suaves processos da sabedoria.” (Livro VII)

17. “Não trateis de medir com palavras o Incomensurável, nem pretendas aprofundar a sonda do pensamento no Impenetrável. Aquele que interroga se engana, o que responde também se engana. Nada dizei!” (Livro VIII)

18. “A Alma das Coisas é suave; o Coração do Ser possui uma paz celeste; a vontade é mais forte que a dor; o que era bom se torna melhor e depois excelente.” (Livro VIII)

19. “A piedade e o amor são a herança do homem, porque um longo esforço modelou a massa cega, dando-lhe forma. Ninguém pode menosprezá-lo, quem lhe desobedece perde e quem o serve ganha...” (Livro VIII)

20. “Daí e recebei livremente, mas não tomeis a ninguém seus bens por avidez, por meio da violência ou da fraude.” (Livro VIII)

21. “Não levanteis falsos testemunhos, não calunieis, não mintas, a verdade é a expressão da pureza interior.” (Livro VIII)

22. “Ó Senhor Bendito! Ó Poderoso Libertador! Perdoa a fraqueza deste trabalho que te faz mal conhecido, porque com débil inteligência meço teu amor sublime. Ó Tu que nos amas, Irmão, Guia, Lâmpada da Lei, eu me refugio em teu nome e em Ti. Meu refúgio é tua Lei do Bem. Refugia-me em tua Regra! Om, o orvalho brilha sobre o Lótus! Levanta-te, grande Sol! Levanta minha folha e mistura-me com a onda! OM MANI PADME HUM! A aurora se levanta, a gota de orvalho se perde no seio do mar deslumbrante.” (Livro VIII)

"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.

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