quarta-feira, 2 de julho de 2014

A dança do vazio: a dependência espiritual

Extraído do livro “A Dança do Vazio”, de Adyashanti

Uma pessoa espiritualizada pode se tornar viciada em estados de enlevo espiritual e deixar escapar a experiência da Verdade. A dependência espiritual ocorre quando algo importante acontece e a pessoa sente como se tivesse recebido uma dose de uma droga forte. Mal a pessoa toma a droga, ela quer mais. Não existe droga mais potente do que a experiência espiritual. O componente intelectual dessa dependência é a crença de que se a pessoa obtém o suficiente da experiência espiritual, ela se sente bem o tempo todo. É igual à morfina. A pessoa recebe uma dose de morfina no hospital porque quebrou o braço, daí ela pensa: "Se eu tivesse uma gotinha de morfina todo o tempo, minha vida seria relativamente agradável, não importaria o que acontecesse". Muitas vezes é isso que acontece com a experiência espiritual: a mente encaixa a experiência no seu padrão familiar e pensa: "Se eu tivesse essa experiência o tempo todo, isso seria liberdade."

E logo a pessoa descobre que a sua condição não é muito melhor do que a de um bêbado comum, exceto que o bêbado sabe que tem um problema, porque não é culturalmente aceitável ser um bêbado. A pessoa espiritualizada está muito certa de que não existe problema algum, de que a sua embriaguez é diferente de outras formas de embriaguez, mas a questão é embriagar-se espiritualmente de modo constante. Essa é a mentalidade do viciado: "Eu consegui e perdi. Eu preciso disso. Eu preciso ter isso."

Em nossa cultura, na maioria dos casos de dependência, o viciado é tido como um miserável. Mas no mundo espiritual, não. Diz-se ao buscador que a dependência espiritual é diferente de todos os outros vícios. "Você não é um drogado. Você é um buscador espiritual."

Esse problema irá durar enquanto existir algo em você que ofereça esperança em favor da experiência do enlevo espiritual. Quando isso começa a ruir, você começa a ver que essa experiência do enlevo, aprazível e maravilhosa, é um tanto parecida com uma aprazível e animada bebedeira. A pessoa se sente ótima durante um curto espaço de tempo, mas depois acontece uma reação igual e oposta. Ao enlevo espiritual segue-se a derrocada espiritual. Já vi isso acontecer com muitos estudantes.

Quando estas experiências de enlevo e derrocada se esgotam, depois de um período de tempo razoavelmente longo, você começa a se dar conta que talvez a experiência do enlevo espiritual seja apenas um movimento de pêndulo que se segue à experiência da derrocada. Em algum ponto da trajetória, pode ser que você experimente um simples momento e desperte para o fato de que esses movimentos de pêndulo são reações iguais e opostas. Você percebe que é impossível deter uma parte do movimento, porque a natureza do pêndulo é mover-se para lá e para cá. Não há maneira de você fixar esse pêndulo em algum ponto específico da trajetória.

Este é o movimento do buscador, mas é também o movimento do eu, porque o eu está sempre interessado em reações opostas e iguais, tentando segurar uma experiência específica e evitar as outras experiências. Isso é o que o eu faz. Ele persegue o bem e evita o mal. Enquanto a identidade está nesse movimento, mesmo que seja no ponto de enlevo espiritual que parece muito nobre, a pessoa nunca será livre. Não há liberdade nisso, porque não existe tal coisa como sustentar uma experiência. Por sua própria natureza, a liberdade não tem nada a ver com a manutenção de uma experiência específica, pois a natureza da experiência é mover-se. Como um tique-taque do relógio, que se move continuamente.

Temos que discutir essa questão da dependência espiritual, porque se você não entender isso, o segundo ponto que eu vou destacar será apenas mais um conceito espiritual fictício. Mas se você entender a primeira parte - que o despertar espiritual não está relacionado a qualquer experiência de enlevo específica - então a segunda parte fica muito mais significativa e interessante. A segunda parte é que tudo é consciência. Tudo é Deus. Tudo é Um. Enxergar que tudo é Um neutraliza a tentativa de fixar o balanço do pêndulo da experiência em algum lugar específico. Se tudo é Um, não é Um somente quando o pêndulo passa pelo ponto do enlevo espiritual, mas também quando o pêndulo passa por alguma outra posição.

Os mestres Zen não explicam nada de forma abstrata, o que é tanto a beleza como o terror do Zen. O modo que meu mestre usava para explicar isso era segurar um bastão e dizer: "Isto é o Buda." Então ele batia o bastão no chão e todo mundo pensava: "Uau! Isso é que é Zen de verdade! Como eu gostaria de saber do que ele está falando!" Daí ele batia mais, mais e mais e dizia: "Isto é o Zen. É isso!" E todo mundo reagia: "Uau!” As pessoas se perguntavam: "O quê? Onde?", mas ninguém dizia nada. "Isso não pode ser o Zen, porque isso é apenas bater um bastão no chão." E como para a mente nada disso é o Um, ela continua procurando: "Onde é o Zen? Que estado é esse?" Como o eu recorre ao próprio estado emocional para tudo, é isso o que ele usa para decidir o que é verdade. Ele pensa que a verdade é sempre um estado emocional de enlevo, mas essa batida do bastão não é um estado emocional de grande enlevo espiritual. E para piorar as coisas e torná-las ainda mais terríveis, o mestre dizia: "Essa é uma descrição concreta da verdade. Isto é o Buda. Isto não é abstrato." Então ficávamos realmente derrotados.

É uma verdadeira bênção ter um ensinamento que insiste em ser concreto, porque o mestre poderia ter dito, como eu às vezes faço: "Tudo é consciência. Tudo é Um." Então, a mente pensa: "Entendi. Vou acreditar nisso. Eu sei o que isso significa." Mas quando o bastão bate no chão e o mestre diz "É isso!", você não consegue envolver a sua mente por esse fato. Essa batida do bastão é o tanto de Deus que você vai conseguir entender. Tudo o mais é uma abstração, um movimento distante do fato. No Zen, não se faz concessões para a abstração. Isso é tanto o poder como a maldição do Zen, porque obriga os estudantes a perceber a coisa real em vez de pensar que entendem algo quando não o entendem.

Isso coloca o buscador espiritual num dilema. No ato de contemplar o significado de que tudo é Um, o eu começa a procurar a experiência da Unidade. Então ele lê um livro sobre a experiência da Unidade, ele vê a descrição do que é fundir-se e perder-se numa casca de árvore ou num outro lugar, e começa a caçar experiências emocionais passadas para descobrir se ele já teve esse tipo de experiência.

A experiência da fusão é muito agradável, muito bonita. Pode ser ou não que você viva essa experiência algum dia. Se você tem um tipo específico de corpo-mente, você pode experimentar essa fusão a cada cinco minutos. Se você é outro tipo de corpo-mente, você pode viver isso a cada cinco vidas. Não significa nada se isso acontece ou não acontece e com que frequência. Eu conheço muitas pessoas que conseguem fazer essa fusão num piscar de olhos e que são tão livres quanto um cachorro correndo atrás do próprio rabo dentro de uma casinha. A experiência da fusão não tem nada a ver com ser livre ou ter alguma ideia do que a Unidade realmente seja. A Unidade significa simplesmente que tudo é o Uno. Tudo é Isso, tudo sempre foi Isso. Quando há um conhecimento muito profundo de que tudo é Um, então cessa o movimento do eu tentando encontrar uma experiência do passado. Cessa o movimento. Cessa a busca. Cessa o buscador. A percepção faz tudo cessar de uma só vez. Toda experiência que você viver um dia é o Uno, seja ela uma experiência de fusão ou o fato de você precisar ir ao banheiro, seja inclusive o fato de bater um bastão no chão e dizer: "É isto. Isto é o Buda. Isto é a mente iluminada. Ela não fica mais iluminada do que isso!" Tudo isso é Deus.

Essa percepção, muitas vezes, começa a despontar quando o eu – que pensava que a experiência da Unidade estava relacionada com o movimento do pêndulo passando pela posição do enlevo emocional espiritual – começa a enxergar como a crença é limitadora! A experiência do "Eu consegui e perdi" é uma experiência muitíssimo valiosa para o buscador espiritual. A beleza do movimento da experiência é que ela começa a forçar o eu a abrir mão de qualquer estrutura conceitual sobre a própria experiência. Você questiona a ilusão de que a qualidade experiencial de qualquer momento lhe diz alguma coisa sobre a natureza última da realidade. O eu pessoal pensa que quando ele se sente bem, ele está mais perto da sua verdadeira natureza, e quando ele se sente mal, ele está muito longe dela. Mas depois de viver nesse movimento de "Eu consegui e perdi", esse eu finalmente pára de acreditar na própria ilusão. Algo começa a ver através dele, reconhecendo que isso não é liberdade.

Agora, se o buscador está programado para fazer isso, o buscador vai ouvir o que estou dizendo e vai pensar: "Deixa pra lá. Eu ainda acredito que posso fixar o movimento do pêndulo para o estado de enlevo espiritual e posso ficar lá." A pessoa pode investir toda a sua existência e identidade de buscador espiritual nesta experiência do pêndulo. É desorientador a pessoa perceber que passou a vida, talvez muitas vidas, tentando fixar a sua experiência em um estado de enlevo emocional espiritual, e a única coisa que ela conseguiu foi tornar-se uma pessoa viciada em experiência espiritual. Isso pode provocar uma nova derrocada e uma grande desorientação. Quando a pessoa sente essa desorientação intensa, ela pode tentar se afastar disso, porque, de repente, o buscador que nela existe não sabe o que fazer. Ela fica muito confusa e questiona: "Se eu não estou procurando enlevo para me libertar, o que estou fazendo?"

O buscador precisa ficar bem no meio dessa desorientação e dessa sensação de não saber o que fazer, porque ficando bem ali no meio, sem resistência e sem afastar-se, naquele momento algo novo começa a nascer. Sinta com a sua própria experiência o que começa a nascer quando você permite a si mesmo experimentar a desorientação do buscador espiritual que pára de procurar uma experiência diferente daquela que está acontecendo aqui e agora. Você consegue sentir o buscador se dissolvendo e a paz emergindo, a paz que o buscador estava sempre à procura, de todas as maneiras. Quando o buscador se dissolve, então nasce a paz, há quietude. Esta qualidade de quietude não é absolutamente dependência de um estado emocional. No momento em que o buscador começa a se dissolver e há apenas essa paz, o pêndulo pode oscilar para um estado de enlevo espiritual ou um estado mais comum, ou até mesmo um estado desagradável, e a paz permanece – completamente independente desses estados. Este é o despontar da percepção de que é somente a partir do lugar em que o buscador se dissolve que acontece a liberdade, porque não existe mais qualquer movimento rumo à experiência ou para distanciar-se dela.

A natureza da experiência é que ela muda e ondula como as ondas do oceano. Pressupõe-se que ela assim o faça. A identidade começa a mudar do "eu" – o buscador que persegue alguma experiência particular – para apenas isso. Só isso. O centro é sempre aqui. O centro sempre foi aqui. Só que o buscador insistia que o centro poderia estar na experiência do enlevo espiritual. Mas, como o buscador se dissolve, então aqui é o lugar onde cada instante é o centro. Aqui é imóvel. Você pode estar vivendo uma experiência psicológica e emocional muito comum, muito infeliz ou muito extraordinária e, ainda assim, o centro é aqui. Só a partir daqui é que começa a despontar a percepção de que tudo é uma expressão do centro. Tudo. Não há expressão que seja mais verdade do que qualquer outra expressão. Não há experiência que seja mais verdade do que qualquer outra experiência, porque no centro de tudo isso, não há buscador. Aqui não há nada. Tudo é Um.

Você vai descobrir que não há um "euzinho" no centro ocupando espaço. Sem esse eu no centro, não há ninguém para julgar se uma determinada experiência é a experiência correta, se é uma experiência espiritual. Você entende? É isso! Quando o meu mestre batia com o bastão no chão, ele estava mostrando que tudo surge do centro, onde nada é. Tudo é uma expressão desse centro, nada é separado desse centro. Se você não enxerga isso aqui, você não vai enxergar em lugar algum. Esta é a Grande Liberação, a liberação de precisar mudar alguma coisa para chegar à Terra Prometida ou procurar a experiência da iluminação. A experiência da iluminação é de que nada precisa mudar. Na verdade, é a partir daqui que você consegue enxergar que a iluminação em si mesma não é uma experiência. Iluminação não é enlevo espiritual.

Assim, toda experiência é apenas uma expressão daquilo que não é experiência. Tudo é isso. Não há nada além. Nunca houve nada além, exceto isso. Saber que tudo é Um é o que isso realmente significa. Por essa razão, todos os sábios ao longo dos tempos disseram: "Esta é a Terra Prometida." Esta Unidade é Deus. Este é o Uno. Isso é ele. Ele não está em outro lugar. No momento em que enxerga o centro como sendo vazio, a pessoa sabe que ali não há ninguém tentando fazer com que o centro seja algo diferente do que realmente é. E isso é muito melhor do que o mais sublime dos estados de enlevo espiritual. Por mais agradáveis que sejam tais estados, a Verdade é infinitamente mais livre.

Estudante: Você pode explicar a distinção entre experiências espirituais e momentos de despertar não dual? Parece que é possível ficar viciado em tentar recriar o que era na verdade um despertar não dual temporário.

Adyashanti: Estou dizendo apenas que experiência é experiência. É verdade que se pode vislumbrar o estado não dual. O que normalmente acontece é que quando o buscador não é eliminado, o buscador irá muito rapidamente reafirmar-se e vincular o estado não dual com o seu subproduto. O subproduto do estado não dual e não experiencial de ver que não há nada a procurar, que nunca houve nada a procurar, que tudo é Deus, é um grande espanto!

O erro que o buscador pode cometer quando ele não é completamente eliminado, é associar esse espanto com o estado não dual, não experiencial. Claro que o espanto pode ser apenas alívio, felicidade, risos, lágrimas, bem-aventurança – tudo isso são subprodutos, tudo isso é muito bonito. Não estou dizendo que o que a pessoa enxergou não era a Verdade. Só estou dizendo que se o buscador não for eliminado completamente, o buscador irá começar mais uma vez a associar esses subprodutos experienciais com o próprio despertar. O subproduto irá se tornar a meta. E ele realmente se torna a meta.

Portanto, não estou dizendo que o que a pessoa enxergou é falso ou que nada de importante ocorreu porque o subproduto é bonito. O que estou dizendo é: podemos começar a transpor todos esses subprodutos? Podemos enxergar qual é a origem desses subprodutos?

Estudante: Nesse mesmo raciocínio, você concorda que o que você propõe é um tipo de técnica desconstrucionista para nos tornar mais livres, onde eliminamos os equívocos que nos amarram e depois trabalhamos para nos desembaraçar deles? Tenho a impressão de que os tipos de abertura sobre os quais estamos conversando também podem acontecer por meio de outras técnicas como a meditação. Quando trabalhamos adotando constantemente essas aberturas através da repetida experimentação, elas acabam ficando impregnadas no nosso sistema corpo-mente e há um florescimento que acontece em algum ponto.

Adyashanti: Bem, é possível que ele funcione dessa maneira. Geralmente não. Normalmente, o buscador tem experiências particulares, mas depois não tem ou tem com relativa frequência, seja uma vez por semana, uma vez por mês ou uma vez por ano. Pelo que tenho visto, o mito que se propaga é que se a pessoa continua tendo essas experiências, algo vai mudar. Às vezes, algo muda. Na maioria das vezes, o buscador segue adiante tendo essas experiências em intervalos relativamente previsíveis. A pessoa consegue até traçar esses intervalos. Acredita-se que com o tempo essas experiências irão compensar no final do processo. O buscador acredita que essas experiências se movimentam em direção à iluminação. Isso é mito.

O que estou dizendo é que, na maioria das vezes, isso simplesmente não funciona dessa forma. Não estou dizendo que não pode. Só estou dizendo que, na maioria das vezes, isso não funciona, porque o buscador pensa que a próxima experiência, que será diferente da anterior, será a experiência correta. Essa é a ilusão geralmente não questionada. E se ela não é questionada, investigada, então a pessoa pode continuar a ter experiências espirituais, inclusive com mais frequência. É como se você se recarregasse o tempo todo. Você simplesmente volta a beber com mais frequência, percebe? Você pode ter as experiências espirituais com mais frequência, mas isso significa que você já é dependente espiritual. O buscador está firmado nesse lugar.

Estudante: Isso levanta a questão da confiança em nossa experiência. Quando você come uma coisa que não combina com você, você não come mais. Você tenta evitar. Isso se chama sabedoria ou ser inteligente. Quando uma coisa funciona para você e lhe dá essa experiência de liberdade, o que acontece é um processo natural de feedback que é obra divina lhe dizendo: "Vá nessa direção." Então, o que você aconselha para lidarmos com a nossa tendência natural de associar uma ação específica com uma experiência espiritual ou uma abertura que se deu com a experiência? Você está dizendo que não devemos seguir esse feedback?

Adyashanti: Não. Eu estou dizendo justamente o contrário. Estou dizendo que vocês devem, de fato, seguir o feedback. Vocês devem seguir a sua experiência. O único problema é que a maioria das pessoas segue parte da experiência; elas não seguem toda a experiência. Parte da experiência é acreditar que "Quando eu faço assim, eu consigo uma experiência de liberdade, isso é muito bom, é disso que se trata", ou então acreditar que "Pela minha própria experiência, eu sei que quando eu faço assim, em algum momento a graça divina acontece e eu consigo esta experiência agradável." Eu não estou contestando isso de modo algum. Isso faz parte da experiência da pessoa. A outra parte da experiência da pessoa, que muitas vezes ela não vê, é o fato de que esta progressão, esse movimento, é a própria escravidão. Não é a liberdade. Ela está sempre à espera da próxima experiência. A experiência das pessoas mostra isso para elas; as pessoas sabem que é assim. Elas sabem que não são livres de verdade, porque elas estão esperando a liberdade. E essa espera é também a experiência delas, mas normalmente isso é descontado quase que instantaneamente, porque essa parte da experiência ameaça todo um paradigma espiritual. Assim, o buscador não olha para essa parte.

Estudante: É verdade. Eu não quero olhar para essa parte.

Adyashanti: Eu estou dizendo para você confiar na sua experiência, mas confiar na totalidade da sua experiência.

Estudante: Você me pareceu estar desafiando a ideia de que a evolução acontece. Você sabe que existem os estágios. Existem os passos. Você vai do ponto A ao ponto B. Tem que existir algum lugar para ir; caso contrário, não estaríamos aqui falando de algo a ser feito. Não existe uma progressão?

Adyashanti: Existe uma progressão, mas você não vai a lugar algum. Se existe, ela é mais regressão do que progressão. E quando ela é valiosa – não estou me referindo a regredir a um estado infantil, não é esse tipo de regressão – você regride de todas as suas ideias espirituais para um estado muito mais simples. Nesse sentido, certamente existe uma regressão que pode acontecer, mas a questão é que esse tipo de regressão vai de encontro ao que eu estou falando. Ela pode acontecer de repente, de uma só vez. Ela também pode acontecer de forma gradual, muito parecido com o fato da manteiga derretendo. Agora, querer chamar de progressão o fato da manteiga derretendo, até suponho que podemos, mas penso que dizer que a manteiga está derretendo é bem diferente de uma progressão. Você não está chegando a lugar algum. Na verdade, você não está chegando a lugar nenhum, e rapidamente. Portanto, isso pode acontecer de uma maneira ou de outra. Pode acontecer de forma gradual ou súbita. Essa tem sido minha experiência com muitas pessoas: essa regressão pode acontecer da maneira que ela, regressão, quiser. Então, nesse sentido eu posso aderir à teoria progressiva, mas não à ideia de que algumas experiências,mais do que outras, me dizem que eu estou fazendo mais progresso.

Adyashanti: Esse é o truque. Elas não indicam que você está fazendo mais progresso.

Estudante: Eu sinto que essa parte é um pouco perigosa, porque acho que todos nós queremos uma trena para medir o quanto progredimos, e contamos histórias sobre isso aqui na satsang.

Adyashanti: É isso que nós fazemos.

Estudante: Falamos sobre como essa situação aconteceu comigo na semana passada, e eu sinto que lidei com isso melhor, tipo a satsang está funcionando. Nós temos um senso de melhorar, de que a vida está melhorando.

Adyashanti: Sim, é claro que há melhora, mas a melhora não é o despertar nem a iluminação.

Estudante: Obviamente, existem todos os tipos de experiências. Elas podem nos enganar. Eu realmente estou ouvindo o que você está dizendo: para não ficarmos viciados naquilo que reluz, para não buscarmos minas de prata ou de ouro e nelas ficarmos presos.

Adyashanti: Certo, porque tudo isso acaba. Se a sua experiência é de que a sua vida está cada vez melhor e mais livre, quem sou eu para contestar isso? Essa é a sua experiência. Se alguém está tendo essa experiência, eu fico muito contente porque essas pessoas vão ser mais felizes e provavelmente vão tratar a si mesmos e aos outros de maneira muito mais gentil. Isso é bom. Até onde vai a liberdade, não existe um medidor para isso. Ou você está acordado ou você não está.   Palo Alto, Califórnia: 31 de janeiro de 2001

ADYASHANTI.  Emptiness dancing, pp. 123-136, Sounds True, Inc., Canada:  2006, tradução Roberto Carlos de Paula.  Texto selecionado para estudo em Loja realizado em  01.07.14.

"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.

8 comentários:

ANONIMO disse...

História real de Iluminação espiritual e kundalini.

Contarei em resumo rápido o que passei até chegar a experiência direta da iluminação, em 1991 (tinha 19 anos) sofri um acidente de carro, no qual bati a cabeça, mas especificamente a testa no volante, foram quase 6 anos de dor de cabeça sobre humana até dormindo, na verdade só dormia 1 hora por noite nos 4 primeiros anos, o fato é que isso me levou a uma concentração mental além do humano para suportar a dor,,,,,,, também entrei numa fase de reflexão profunda sobre o apego a matéria, visto que o carro era da minha mãe e ela sofria por eu ter batido seu carro, eu apenas pensava que era só matéria e mais nada, fiz todos os exames médicos da época, vários especialistas, tumografia computadorizada e não se descobria nada anormal, também comecei a sentir uma espécie de pressão descomunal nas genitálias e um enregecimento dos músculos da costa uns 15 cm abaixo da nuca e comecei a sentir como se o meu corpo estivesse entrando numa pressão violenta por dentro, às vezes sentia a pressão tão forte nas genitálias que me masturbava para aliviar a pressão e também comecei a sentir como se estivesse chumbado no planeta, comecei a sentir também como se eu estivesse desconectado do mundo, universo, uma sensação horripilante, parecia que era uma pedra andante, não sentia nada por ninguém, parecia que meu coração tinha secado completamente, não sentia amor por nada nem ninguém, comecei a ter pensamentos macabros, mas era como se uma parte de mim estivesse lá observando tudo o que ocorria no meu interior, na minha mente, parecia que estava lutando na minha própria mente com um exército de milhões, a cada dia sentia eu esclarecendo minha própria mente o tempo todo, comecei a estudar livros espiritualistas, espíritas, yoga, ramatis, e aplicar os ensinamentos de Jesus, ramatis e tudo que sentia que era bom pra mim, comecei a frequentar um centro kardecista e a participar das obras de caridade, nesse mesmo período conheci uma garota que fez meu coração se mover, mas ao mesmo tempo sentia que um dia ela iria me deixar, comecei a sentir amor por ela, coisa que me espantou porque até o momento não sentia nada nem por ninguém e por nada, me sentia um robô andante, e depois de 1 ano de namoro ela me deixou, ela já tinha 16 anos e eu 24, o fato é que não transavamos e eu a tratava como uma deusa, até o jeito de tocá-la,. falar com ela, mas não trasavamos, com o tempo eu e ela começamos a trocar carícias mas acentuadas, mais ardentes com tesão no popular, mas eu sentia que do meu peito saia amor cada vez maior por ela e também sentia o amor saindo do seu peito, era como se eu absolvesse seu magnetismo, sua energia, ao mesmo tempo eu fazia trabalho de caridade no centro como distribuir sopa para os necessitados,

ANONIMO disse...

eu aplicava o evangelho em mim mesmo, me tornei vegetariano e comecei a vigiar até minhas palavras, e meu pensamento continuava no dialogo interior, era como se eu estivesse esclarecendo outro ser dentro de mim mesmo, que a cada vez ficava mais manso, dócil, eu tentava me livrar da dor que me consumia a cabeça, num estado de desespero silencioso, depois de 1 ano de namoro decidirmos transar, mas eu estava muito sensível, e estava muito nervoso, não conseguia transar com ela, simplesmente falhei, não tive ereção ( pois estava sentindo como se meu corpo estava sendo transformado por dentro,sentia energias se movendo dentro do meu corpo e como se eu estivesse passando por uma espécie de rejuvenecimento e evolução biológica, sentia os órgãos internos sendo refeitos), fizemos outras tentativas, mas mesmo com ereção ficava muito nervoso e tinha ejaculação precoce, estava captando energias até dos ambientes ela acabou por me deixar, e depois de 3 dias andando e agindo como se fosse um zumbi eu ouvi no meu ouvido na minha cama antes de deitar uma voz dizendo para PERDOÁ-LA, no mesmo instante fiz uma oração com todo o coração por ela e por toda a humanidade, grossas lágrimas escorreram pela minha face e meu coração explodiu como se fosse uma bomba atômica,

ANONIMO disse...

senti uma grande quantidade de energia se deslocando do chacra genésico para o coração, também senti como camadas fosses rompendo dentro do meu coração e senti uma presença dentro do peito alvo vivo dentro de mim, no mesmo instante senti que dois seres apareceram no meu quarto com uma sensação de amor infinito por mim, um deles tocou minha testa e sentir uma energia me inundando e adormeci imediatamente depois de anos sem praticamente dormir, foi minha primeira noite de sono cerca de 8 horas depois de anos, me vir voando para um lugar diáfamo e lá conversei com uma entidade feminina que senti que era iluminada e me disse que ela iria voltar, quando acordei no outro dia algo dentro de mim havia mudado, sentia amor pelas pessoas e estabeleci um prazo de 10 dias para ela voltar, o que aconteceu de fato, mas o namoro já não era o mesmo, sentia que em breve ela iria me deixar definitivamente, um dia a beijando tive algo estarrecedor, senti que ela havia me destruído numa vida passada e sentir um profundo ódio por ela, mas passou em questão de segundos e tive a intuição que deveria amá-la profundamente e foi o que fiz, meu amor por ela só crescia, mas ao mesmo tempo que crescia pelas pessoas, pessoas que eu nem conhecia, animais e até as pedras, minhas orações noturnas comecei a sentir lágrimas descendo e um amor cada vez maior pelas pessoas, animais,sentia a energia saindo do meu peito, outra coisa que começou a acontecer foi que comecei a me concentrar na testa, cada vez mais quando orava, porque tinha lido em algum livro espiritualista que a luz aniquilava os bácilos psíquicos da mente e que os mesmos era provenientes de vidas passadas mal vividas e que era necessário incenerá-las através da luz, comecei a orar me concentrando na testa e sentia uma energia fortíssima na testa num ponto entre as sombrancelhas como se fosse uma brasa enterrada na minha testa,o engraçado é que a dor não diminuía, fazia era aumentar,mas eu ficava cada vez mais forte interiormente, comecei a me sentir uma fortaleza ambulante, já não reclamava interiormente da dor descomunal que sentia na cabeça, na verdade comecei a agradecer, era como se estivesse resgatando algo, nessa época já estava estudando tudo que aparecia pela frente em termos de livros espiritualistas, espiritas, yoga, etc, numa sede de conhecimento sem fim, mas sentia que estudava muita coisa que era muito superficial , ainda não tinha lido nada sobre kundalini e como funcionava seu mecanismo e como funcionava em relação ao sexo com amor, no meu namoro continuamos os sarros e tentavamos transar, mas eu não conseguia e ela também ficava nervosa, mas eu a tocava cada vez mais com veneração e ela me confessou que sentia tanto amor por mim que tinha medo, me confessou que depois que voltamos quando a beijei ela sentiu o coração arder em chamas, como algo tivesse se abrindo,

ANONIMO disse...

na mesma hora eu soube que ela também ativou seu chacra cardíaco, continuamos um tempo de namoro, mas eu continuei a sentir que o namoro não iria para frente e que eu devia me preparar para o momento da ruptura, e foi o que eu fiz, estava vivendo de uma forma que sentia amor sair do meu peito para todos e para tudo,sentia a energia mesmo, no centro espírita que frequentava das minhas mãos saia uma energia fortíssima que sentia que era usada para cura, também comecei a captar os pensamentos das pessoas, tanto encarnados como desencarnados, era como se eu soubesse em essência o que as pessoas estavam pensando e sentindo, a minha cabeça começou a pesar como se pesasse 1 tonelada, era como se todo meu ser estivesse dentro da minha cabeça, eu continuava estudando e aplicando tudo em mim mesmo ao mesmo tempo que desejava todo o bem para as pessoas, comecei a sentir uma humildade infinita, tratava todos os seres,, até as formigas com carinho e amor, as vezes sentia uma luz invadir minha mente, mas não conseguia distinguir o que era, quando houve a ruptura do namoro, me sentir uma tristeza sem fim, mas mesmo assim sentia um amor cada vez maior por ela e por todos os seres, sentia que tinha aberto um buraco no meu peito, numa palestra no centro kardecista que frequentava aconteceu algo estranho, mas que não dei muita importância na hora, no momento que fazia uma oração ardente abençoando as pessoas, o mundo, todos os que sofrem, senti que algo foi simplesmente acoplado na base da minha coluna com uma força descomunal mas que não me machucou,depois de 2 semanas que tinha o namoro terminado eu fui a uma danceteria, com um amigo, mas na noite anterior antes de dormir ,, (agora eu já conseguia dormir) eu senti que alguém me dizia uma voz interior que ia ser me dada uma oportunidade raríssima, que algo grandioso ia acontecer, eu fiz foi desdenhar, e respondi interiormente," o que vai ser, pois já ´passei por tanta coisa, como essa dor infinita que consome minha cabeça e essa dor moral do coração por ter aberto um buraco no meu peito, antes de prosseguir, quero dizer que quando dormia, era como se estivesse desperto do lado de lá,, sentia que ia para muitos lugares bonitos e falava telepaticamente com entidades de luz, e também sentia como se sons perpasse por mim que eu era os sons que ouvia do lado de lá,, sons lindos e harmônicos,, não dá para explicar direito,, voltando a danceteria, chegando lá comecei a dançar como um jovem normal, a danceteria estava cheia, e fiquei atrás de uma moça dançando a poucos cm de suas nádegas, mas sem nenhum sentimento de sensualidade, mas de repente sentir uma força descomunal nas genitálias e uma ereção avassaladora juntamente com um fogo que parecia um vulcão em chamas com uma pressão que parecia um imã gigantesco sugando as energias do ambiente e uma sensação de luxuria descomunal, e querendo acoplar naquela moça nas suas nádegas,

ANONIMO disse...

me assustei imediatamente e mudei de lugar, sentia mesmo a energia ao redor, no outro local voltei a dançar normalmente, mas a moça que estava na minha frente seus cabelos ficaram presos no meu botão da minha camisa e ela tentou desprender e chamou minha atenção por isso de forma ríspida e eu respondi com autoridade que ela que chegou muito para trás, eu consegui desfazer o entrelaçamento do seus cabelos nos botões da minha camisa e ela continuou a dançar na minha frente, ela era bem bonita, de repente eu sentir novamente a onda de calor ensurdecedor e uma ereção vigorosa com uma força de um imã gigantesco, como se um vulcão quisesse entrar em erupção, sem falar da sensação de luxuria, vontade de possuí-la a moça, e sentir uma voz interior me dizendo para apenas observar, foi isso que fiz e me deu uma vontade infinita de fazer uma oração ali mesmo naquele local, eu fiz a oração pedindo a Deus que jamais iria trair o amor infinito que sentia pela minha ex namorada, lágrimas desceram do meus olhos, como estava a meia luz ninguém percebeu, no mesmo instante senti que algo explodiu numa força violenta nos genitais como um vulcão e subiu para meu coração e senti uma rajada de luz abrindo no meu peito, quando sai da danceteria senti algo estranho e especial gritando dentro de mim que eu tinha vencido, peguei meu carro e fui para casa dormir com a sensação que algo extraordinário tinha ocorrido, chegando em casa,
ao deitar na cama ao fazer minha oração sentir uma energia sendo sugada da base da coluna numa força e pressão de outro mundo, uma calor como se estivesse pegando fogo minhas genitálias e a medida que orava lágrimas grossas corriam pela minha face na medida que sentia algo subindo pela coluna com um barulho ensurdecedor, algo maravilhoso e assustador, mas eu me entreguei a Deus nesse momento, e senti chegar a energia na base da nuca e senti uma leveza incrível no corpo, adormeci imediatamente, no outro dia acordei com uma alegria infinita, parecia que tudo estava bom, sentia uma alegria que parecia que ia explodir a qualquer momento e um amor infinito pelas pessoas, caminhava e parecia que não tinha peso corporal, me sentia como uma balão inflável a alçar vôo, nesse mesmo dia fui com meu irmão buscar meu pai no trabalho dele eu já tinha 25 anos,

ANONIMO disse...

na volta estavamos ouvindo uma música instrumental suave no carro, quando de repente eu olhei para a janela para uns cavalos soltos no terreno próximo a estrada, simplesmente sentir um amor infinito por eles e de repente eu era os cavalos e eles eram eu, e me vi que eu era tudo naquele instante, isso foi numa segunda feira, continuei sentindo um amor irradiando do meu peito de forma espontânea para todos e tudo, quando fui tomar banho, já tomava banho frio, no instante que a água caiu sobre mim, senti nos chacras ela caindo por cima dele, consegui senti todos os chacras, já não tinha pensamentos e uma sensação de unidade, quando foi na quarta feira, fui assistir uma palestra no centro espírita que frequentava, mas na medida que o orador falava, eu só sentia vontade de abraçar as pessoas, na verdade parecia que estava em outra dimensão,, quando acabou fui encontrar um pessoal que distribuíamos sopa para pessoas carentes, chegando lá, vi uma criança maltrapilha e que estava fedendo por não tomar banho a vários dias, me deu vontade de pegá-la no colo, mas minha mente entrou em ação a dizer,, "essa criança está fendendo" e o meu verdadeiro eu, " eu disse eu não sou diferente dela,, tenho que extirpar qualquer sentimento de superioridade" e a peguei no colo,, e comecei a brincar com ela e apontando para a lua ( lua cheia lindíssima,,)) e ficava falando com ela lua, lua,,, e de repente uma alegria infinita se apossou de mim ,,, e pela plantas dos meus pés senti milhões de volts me inundando, eu era pura energia, quando voltei olhar para a lua eu era ela, e era tudo,era o universo inteiro,simplesmente desapareci, não tinha mais eu,uma sensação de humildade e poder infinito, ao mesmo tempo que um amor que parecia que ia explodir tomaram conta de mim, quando cheguei em casa,, simplesmente adormeci conscientemente, era como se do outro lado estivesse em unidade também sem centro espalhado pelo cosmos, quando acordei, notei que os sons dos pássaros tinham uma harmonia incrível eu era os sons, comecei a ouvir os sons divinos,, eu era eles também ao mesmo tempo que ouvia, e não tinha mais mente,, pensamentos descomunais de inteligencia pura começaram a trovejar na minha mente, sabia tudo instantaneamente mas sem intelecto,

ANONIMO disse...

ao mesmo tempo que sentia a unidade da inteligência,interpenetrando tudo e a todos eu era tudo isso e não era nada,fiquei nesse estado de amor, união com o cosmo 3 meses, não tinha tempo, passado, futuro,,, ou mesmo eu,, eu era o ser,,, o nome que queira dá,, e sentia um respeito ilimitado por tudo, já que meu corpo passou a ser o corpo da formiga, do meu pai, mãe,, pessoas que nunca vi e planetas distantes,,,, não dá para explicar a experiência mística em palavras parecia que eu não existia e existia ao mesmo tempo, meu corpo parecia que desafiava a lei de gravidade, sentia como se flutuasse ao andar, não tinha absolutamente peso nenhum e passei a ficar desperto com plena consciência mesmo nas horas de sono. eu descobri o que é nirvana, mas não sabia nada disso na época, sei hoje porque li vários livros sobre o assunto e kundalini, perdi a oportunidade da iluminação porque quis saber notícias dela da minha ex namorada, procurei uma moça que era amiga da minha ex namorada e já tinha tido um caso com ela antes de começar o namoro(nos transavamos quando ficavamos juntos) , resultado me deixei levar pela sensualidade e tirei um sarro com ela, não chegamos nem a transar, mas eu ejaculei e sentir a energia descendo pela coluna,

ANONIMO disse...

eu cheguei mesmo a ser advertido mas encima da hora como um trovão me falou na minha mente" se fizer isso talvez vocÊ não se recupere nessa vida" mas não dei importância, resultado perdi a iluminação, a kundalini desceu, e hoje tenho 43 anos, sou bem experiente sexualmente, mas isso não me interessa mais, só a iluminação me interessa, minha iluminação foi aos 25 anos, e estou pronto novamente para tentar a ascenção espiritual, o mais interessante que depois de uma 1 década que a minha ex namorada terminou o namoro comigo, nos reencontramos e casamos, mas tenho que admitir eu já não sinto amor por ela, mas mesmo assim continuo com ela porque tenho 2 filhas e pretendo me iluminar assim mesmo, porque sinto que é um compromisso interior da minha alma.