P: Você quer inferir que aquilo que sobrevive é, nos seus termos, somente a memória da alma; e que a alma ou Ego são uma e a mesma coisa, enquanto nada permanece da personalidade?
T: Nada exatamente; alguma coisa de cada personalidade – a menos que esta tenha sido absolutamente materialista, sem nem mesmo uma pequena abertura em sua natureza que permitisse a passagem de um raio espiritual – tem de sobreviver, já que ela deixa sua impressão eterna sobre o Eu permanente encarnante, ou Ego Espiritual. (Veja “Sobre a Consciência post-mortem e post-natal") A personalidade, com seus Skandhas está sempre mudando, a cada novo nascimento. É apenas, como dito anteriormente, o papel representado pelo ator (o Ego verdadeiro) por uma noite. É por isso que não preservamos a memória de nossas vidas passadas no plano físico, embora o Ego real as tenha vivido e as conheça todas.
BLAVATSKY, Helena P. A Chave para a Teosofia, p. 121, Ed. Teosófica: Brasília, 1991.
T: Nada exatamente; alguma coisa de cada personalidade – a menos que esta tenha sido absolutamente materialista, sem nem mesmo uma pequena abertura em sua natureza que permitisse a passagem de um raio espiritual – tem de sobreviver, já que ela deixa sua impressão eterna sobre o Eu permanente encarnante, ou Ego Espiritual. (Veja “Sobre a Consciência post-mortem e post-natal") A personalidade, com seus Skandhas está sempre mudando, a cada novo nascimento. É apenas, como dito anteriormente, o papel representado pelo ator (o Ego verdadeiro) por uma noite. É por isso que não preservamos a memória de nossas vidas passadas no plano físico, embora o Ego real as tenha vivido e as conheça todas.
P: Então por que o homem real ou espiritual não impressiona seu novo “Eu” pessoal com esse conhecimento?
T: Por que é que as criadas de uma fazenda pobre puderam falar hebraico e tocar violino enquanto em transe, ou estado sonambúlico, sem que soubessem qualquer uma dessas coisas quando em condições normais? Porque, como todo genuíno psicólogo antigo – e não os seus modernos – lhe diriam, o Ego Espiritual somente pode atuar quando o Ego pessoal está paralisado. O “Eu” Espiritual no homem é onisciente, e tem todo o conhecimento inato em si; enquanto o eu pessoal é criatura de seu meio ambiente e escravo de sua memória física. Se o primeiro pudesse manifestar-se ininterruptamente e sem impedimentos, não haveria mais homens na Terra, mas seríamos todos deuses.
BLAVATSKY, Helena P. A Chave para a Teosofia, p. 121, Ed. Teosófica: Brasília, 1991.
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