P: O que é, afinal, esse princípio eterno misterioso? Você pode explicar sua natureza de modo a torná-lo compreensível para todos?
T: O Ego que reencarna, o “Eu” individual e imortal – não pessoal; em resumo, o veículo da MÔNADA Atma-Buddhi, aquele que é recompensado no Devachan e punido na Terra e, finalmente, aquele ao qual se vincula somente o reflexo dos skandhas, ou atributos de cada encarnação.
P: O que você quer dizer com Skandhas?
T: Exatamente o que eu disse: “atributos”, entre os quais a memória; todos eles perecem tal qual uma flor, deixando atrás de si apenas um débil perfume. Eis um outro parágrafo do Catecismo Budista do Cel. H. S. Olcott, que se refere diretamente ao assunto, como se segue: “o homem de idade lembra-se dos incidentes de sua juventude, apesar de estar física e mentalmente mudado. Por que, então, a recordação de vidas passadas não é por nós trazida do último para o atual nascimento: Porque a memória está incluída nos skandhas, e tendo sido os skandhas alterados com a nova existência, uma nova memória, que é o registro dessa existência particular se desenvolve. No entanto, o registro ou reflexo de todas as vidas passadas tem de sobreviver, pois quando o Príncipe Siddharta tornou-se Buddha, a seqüência completa de seus nascimentos anteriores foi vista por ele... e qualquer pessoa que atinja o estado Jnana pode, portanto, traçar, respectivamente, a linha de suas vidas.” Isso prova que enquanto as qualidades imortais da personalidade – como o amor, a bondade, a caridade, etc. – ligam-se ao Ego imortal, fotografando nele, por assim dizer, uma imagem permanente do aspecto divino do homem que existiu, os seus skandhas materiais, (aqueles que geram os efeitos kármicos mais marcantes) são tão evanescentes quanto um clarão de relâmpago, e não podem impressionar o novo cérebro da nova personalidade; assim mesmo, a impossibilidade de fazê-lo não prejudica de forma alguma a identidade do Ego reencarnante.
BLAVATSKY, Helena. A Chave para a Teosofia, pp. 120-121, Ed. Teosófica: Brasília, 1991.
T: O Ego que reencarna, o “Eu” individual e imortal – não pessoal; em resumo, o veículo da MÔNADA Atma-Buddhi, aquele que é recompensado no Devachan e punido na Terra e, finalmente, aquele ao qual se vincula somente o reflexo dos skandhas, ou atributos de cada encarnação.
P: O que você quer dizer com Skandhas?
T: Exatamente o que eu disse: “atributos”, entre os quais a memória; todos eles perecem tal qual uma flor, deixando atrás de si apenas um débil perfume. Eis um outro parágrafo do Catecismo Budista do Cel. H. S. Olcott, que se refere diretamente ao assunto, como se segue: “o homem de idade lembra-se dos incidentes de sua juventude, apesar de estar física e mentalmente mudado. Por que, então, a recordação de vidas passadas não é por nós trazida do último para o atual nascimento: Porque a memória está incluída nos skandhas, e tendo sido os skandhas alterados com a nova existência, uma nova memória, que é o registro dessa existência particular se desenvolve. No entanto, o registro ou reflexo de todas as vidas passadas tem de sobreviver, pois quando o Príncipe Siddharta tornou-se Buddha, a seqüência completa de seus nascimentos anteriores foi vista por ele... e qualquer pessoa que atinja o estado Jnana pode, portanto, traçar, respectivamente, a linha de suas vidas.” Isso prova que enquanto as qualidades imortais da personalidade – como o amor, a bondade, a caridade, etc. – ligam-se ao Ego imortal, fotografando nele, por assim dizer, uma imagem permanente do aspecto divino do homem que existiu, os seus skandhas materiais, (aqueles que geram os efeitos kármicos mais marcantes) são tão evanescentes quanto um clarão de relâmpago, e não podem impressionar o novo cérebro da nova personalidade; assim mesmo, a impossibilidade de fazê-lo não prejudica de forma alguma a identidade do Ego reencarnante.
BLAVATSKY, Helena. A Chave para a Teosofia, pp. 120-121, Ed. Teosófica: Brasília, 1991.
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