quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Origem da Roda da Vida



O Rei Bimbissara recebeu um presente maravilhoso de um amigo. E o rei perguntou ao Buddha como retribuir ao presente. O Buddha sabia que esse amigo do rei estava pronto para receber o dharma e assim o Buddha explicou ao rei como desenhar o diagrama da roda da vida com todos os seus detalhes. Quando esse amigo recebeu o diagrama e leu a estância que o Buddha escreveu em sua base, imediatamente entendeu o significado da roda da vida. O amigo do rei Bimbissara estava apto a atingir a realização direta do vazio na dependência de três coisas: o amadurecimento de potencialidades cármicas favoráveis, o recebimento de inspiração do Buddha, e a contemplação do diagrama da roda da vida.

Representação simbólica dos doze nidanas na Roda da Vida:

  1. A ignorância é representada por uma velha cega.
  2. Os impulsos cármicos são representados por um oleiro fazendo potes, alguns bons e outros ruins.
  3. A consciência é representada por um macaco numa correria sem descanso para cima e para baixo numa árvore, indicando como nossa consciência move-se sem sossego para cima e para baixo na árvore do samsara.
  4. Nome e forma são representados por um homem remando um barco, indicando que assim como precisamos de um barco para o renascer no samsara que é semelhante ao oceano.
  5. As seis fontes são representadas por uma casa vazia com cinco janelas, indicando que, assim como uma casa permanece vazia antes de seus possuidores irem morar nela, assim também, quando o embrião recém começou a se desenvolver, as seis fontes são como quartos numa casa vazia esperando para serem ocupados pelas seis consciências (as cinco janelas no diagrama representam os cinco poderes dos sentidos; o poder do sentido mental está implicado).
  6. O contato está representado por uma mulher e um homem abraçados.
  7. A sensação está representada por um homem flechado no olho.
  8. O desejo está representado por um homem bebendo cerveja.
  9. Aquele que obtém está representado por um macaco agarrando um fruto.
  10. A existência está representada por uma mulher grávida, prestes a dar à luz.
  11. O nascimento está representado por um bebê nascendo.
  12. O envelhecimento e a morte estão representados por um homem carregando um cadáver nas costas.
Sob o diagrama, há uma estância escrita pelo Buddha:

Esforce-se para destruí-la.
Entre no buddhadharma.
Elimine o Senhor da Morte
Como um elefante destrói uma cabana de palha.


Extraído de Joyful Path of Good Fortune, de Geshe Kelsang Gyatso, tradução de Eliane Zaranza; vídeo traduzido e legendado por Eliane Zaranza, para estudo em Loja realizado em 21 de junho de 2011.


"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.

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