INATAMENTE MORAL
Nós refletimos, nós imitamos, nós simulamos emoções. Nos
comunicamos de diversas maneiras para navegar as complexidades sociais de nosso
mundo humano. Mesmo assim, como é que a maioria de nós tem tanto sucesso – por
que 6.7 bilhões de pessoas não estão na garganta uns dos outros todo o tempo? Estamos
realmente confiando no comportamento aprendido e na razão consciente, ou nós somos
conectados em nossos cérebros (hardwired)
com um sentido de comportamento apropriado? Teríamos um senso moral inato como
uma espécie que evoluiu quando nos agrupamos para sobrevivência? Não é uma boa
idéia matar porque temos conecções no cérebro para pensar assim, ou porque Deus
ou Alá ou Buda ou o governo disse isso? Estas perguntas sobre se nós temos um
senso inato de comportamento moral não são novas. David Hume perguntou a mesma
coisa em 1777, “Há uma controvérsia iniciada ultimamente... relativa ao fundamento
geral das moralidades; se elas são derivadas da razão, ou de sentimento; se nós
chegamos ao conhecimento delas por uma cadeia de argumento e indução, ou por um
sentimento imediato e um sentido interno mais refinado." Embora filósofos
e líderes religiosos tenham batalhado sobre esta pergunta durante séculos, atualmente
a neurociência tem ferramentas e evidência empírica para nos ajudar a responder
isto.
O antropologista Donald Brown reuniu uma lista de universais humano que incluiu muitos conceitos que as culturas compartilham e tem a ver com o que é considerado comportamento moral. Alguns destes são: justiça; empatia; diferença entre o certo e errado, e reparo de injustiças; elogio e admiração para comportamento generoso; proibições contra assassinato, incesto, estupro e comportamento violento; direitos e obrigações; e vergonha. O psicólogo Jonathan Haidt, em um esforço para incluir o que é comum a todos os sistemas morais, não apenas no pensamento Ocidental, propôs esta definição: “Sistemas morais são conjuntos entremeáveis de valores, virtudes, normas, práticas, identidades, instituições, tecnologias, e mecanismos psicológicos evolutivos que trabalham juntos para suprimir ou regular o egoísmo e tornarem a vida social possível."
Intuições morais
Muitas intuições morais são julgamentos automáticos rápidos
de comportamento associados com sentimentos fortes de retidão ou conveniência.
Geralmente não se chega a eles por um deliberado processo avaliativo consciente
que foi influenciado pela razão através do tempo. Se você testemunhasse uma
pessoa intencionalmente violando um dos comportamentos morais universais
anteriores, provavelmente você teria uma intuição moral sobre aquele
comportamento. Um exemplo flagrante de tal intuição aconteceria se você visse
uma criança que estava brincando quietamente em uma caixa de areia ser
esbofeteada na face pela avó dela. Você teria um julgamento imediato sobre
aquele comportamento: foi ruim, errado, impróprio e você estaria justamente indignado.
Quando questionado por seu julgamento, ele seria facilmente explicável. Porém,
tal exemplo não nos ajuda muito quando considerarmos a pergunta de Hume.
Haidt define intuições morais como "o aparecimento
súbito na consciência, ou na margem da consciência, de um sentimento avaliativo
(gostar-repugnar, bom-ruim) sobre o caráter ou ações de uma pessoa, sem
qualquer percepção consciente de ter passado por passos de procura, pesar de
evidência, ou de dedução de uma conclusão."
Aquele problema de
bonde
Outra aproximação para a pergunta se há razão moral universal levou Marc
Hauser e seus colegas à Internet com o clássico problema do bonde, elaborado
pelas filósofas Philippa Foot e Judith Jarvis Thomson. Ele predisse que se
julgamentos morais fossem o resultado de um processo racional, então pessoas de
idades e culturas diferentes teriam respostas diferentes para problemas morais
abstratos. Qual é sua resposta?
Um
bonde descontrolado vai em direção a cinco pessoas que serão mortas se ele
continuar em seu curso presente. O único modo de salvá-los é Denise puxar um
interruptor que vai virar o bonde para um trilho alternativo onde matará uma
pessoa em vez de cinco. Denise deve puxar o interruptor e mudar o curso do
bonde para salvar cinco pessoas às custas de uma?
Das mais de 200.000 pessoas pelo mundo que responderam, 89 por cento concordaram que é certo para Denise puxar o interruptor. Mas quando fez esta pergunta:
Das mais de 200.000 pessoas pelo mundo que responderam, 89 por cento concordaram que é certo para Denise puxar o interruptor. Mas quando fez esta pergunta:
Como anteriormente, um bonde ameaça matar cinco pessoas. Frank está em pé próximo a um estranho grandão sobre uma ponte de pedestres que cruza sobre os trilhos, entre o bonde que vem de frente e os cinco trabalhadores nos trilhos adiante. Se ele empurrar o estranho grandão para fora da ponte e sobre os trilhos abaixo parará o bonde. O estranho morrerá se ele fizer isto, mas os cinco trabalhadores não serão mortos. É certo para Frank salvar os cinco outros empurrando este estranho para a morte?
Oitenta e nove por cento das pessoas responderam NÃO. Esta é uma concordância notável através de idades e grupos culturais, assim como a dicotomia na resposta, quando os números reais (salvar cinco permitindo uma morte) não são diferente nos dois dilemas. Quando as pessoas são perguntadas sobre suas respostas, qualquer que seja, elas dão uma ampla variedade de explicações, nenhuma particularmente lógica. Sabendo o que nós aprendemos sobre nosso módulo intérprete, nós esperarávamos que haveria todos os tipos de explicações. O neurocientista não se importa realmente com o que elas são, mas desejam saber se há centros ou sistemas de raciocínio moral no cérebro, que tipos de dilemas ativam eles e que áreas do cérebro estão ativas quando decisões morais estiverem sendo feitas.
Joshua Greene e seus colegas desejaram saber se a mesma parte do cérebro estava sendo usada em ambas as situações, assim eles escanearam pessoas num experimento de imagem do cérebro enquanto elas estavam decidindo suas respostas. Com o primeiro dilema, que era impessoal (apertar um interruptor), áreas associadas com raciocínio abstrato e resolução de problemas tinham aumentado a atividade e na segunda situação, que era um dilema pessoal (o estranho teve que ser tocado fisicamente e empurrado), as áreas de cérebro associadas com emoção e cognição social tinham aumentado a atividade. Há duas interpretações diferentes destes resultados. Eu dei uma sugestão sobre o que Greene pensa ser a diferença: impessoal contraposto a pessoal. Marc Hauser não ficou convencido, mostrando que há muitas variáveis nestes dilemas para estreitá-los em pessoal contraposto a impessoal. As respostas também poderiam ser explicadas do ponto de vista os meios não justificam os fins: o princípio filosófico que é permissível causar dano como um subproduto de alcançar maior bem, mas não usar dano para alcançar isto. Então está sendo discutindo ação baseada em intenção. Com qualquer das interpretações, a noção é que em certas situações há freios morais que são universais e eles chegam e nos impedem certas atividades.
Julgamento moral e
Emoções
Antônio Damasio e o grupo dele ajudaram a responder à
questão de saber se as respostas emocionais tiveram um papel causal em
julgamentos morais. Eles tinham um grupo de pacientes que tiveram lesões em uma
região de cérebro necessária para a geração normal de emoções, o córtex pré frontal
ventromedial (VMPC). Estes pacientes tinham problemas tanto em resposta
emocional quanto no regulamento da emoção, mas inteligência geral normal, raciocínio
lógico e conhecimento declarativo de normas sociais e morais. O time de Damasio
tinha como hipótese que, se respostas emocionais (mediado por VMPC) influenciassem
o julgamento moral, então estes pacientes fariam julgamentos utilitários nas situações morais
pessoais (o segundo problema do bonde), mas teriam um padrão normal de
julgamento nas situações morais impessoais. Enquanto eram escaneados, os
pacientes responderam perguntas sobre situações com escolhas em que competiam
soluções de baixo conflito, tipo, "É certo assassinar seu chefe?" Tanto
pessoas controles normais como pessoas com lesões responderam, "Não, isso é
loucura, não é certo."
Porém, as coisas mudaram quando a pergunta era sobre
alto conflito, dilemas morais pessoais (que tinham considerações competitivas sobre
bem estar agregado contraposto a dano para outros) que normalmente evocam uma
emoção social forte. Junto com o segundo problema do bonde, outra pergunta
semelhante seria: “Numa guerra brutal, você está se escondendo de soldados
inimigos em um quarto com dez outras pessoas inclusive um bebê. O bebê começa a
chorar e isso revelará seu esconderijo. É certo sufocar o bebê de forma que as
nove outras pessoas não sejam descobertas e sejam mortas pelos soldados?"
Com este tipo de questão, os pacientes com problemas no VMPC têm julgamento e
tempo de reação significativamente diferido dos controles. Sem a reação
emocional às situações, eles eram mais rápidos e mais utilitários nas
respostas: certamente, empurre o homem gordo, e seguramente, sufoque o bebê.
Emoções Morais,
Racionalizações Morais, e o Intérprete
Jonathan Haidt propôs que as pessoas começam com sua
reação ao dilema, um resultado de uma emoção moral inconsciente, e então
trabalham para trás (ou “post hoc”,
depois) para justificar. Aqui o intérprete interfere e propõe uma
racionalização moral usando informação da cultura, família, aprendizado, etc. do
indivíduo. Embora seja possível, geralmente não nos ocupamos de raciocínio
moral. Isto só tende a acontecer quando mudamos nossa perspectiva, quando
colocamos a nós mesmos nos sapatos de outra pessoa, vemos de onde eles estão vindo.
Marc Hauser sugere que nós nascemos com regras morais abstratas e estamos
preparados para adquirir outras, da mesma maneira que nascemos com uma
preparação para adquirir idioma, e então o ambiente, nossa família e cultura nos
constrangem e nos guiam para um sistema moral particular, como eles fazem em
relação a um idioma particular.
Agora considere o
enredo do bonde de Steven Pinker:
Um bonde descontrolado está a ponto de matar um professor. Você pode enviar o bonde para um desvio, mas o bonde tropeçaria num interruptor que envia um sinal a uma turma de seis anos de idade, lhes dando permissão para chamar um ursinho de Muhammad. É permissível puxar a alavanca?
Isto não é piada. Mês passado uma mulher britânica que
ensina em uma escola particular no Sudão permitiu a classe dela nomear um
ursinho com o nome do menino mais popular na classe que levava o nome do
fundador de Islã. Ela foi encarcerada por blasfêmia e ameaçada com um
açoitamento público, enquanto uma turba fora da prisão exigia a morte dela. Aos
protestantes, a vida da mulher claramente tinha menos valor que a maximização da
dignidade da religião deles, e o julgamento deles sobre se está certo desviar o
bonde hipotético teria diferido do nosso. Qualquer que seja a gramática que guie
os julgamentos morais das pessoas, não é tão universal. Qualquer um que ficou
acordado em Antropologia 101 pode oferecer muitos outros exemplos.
Apesar da objeção de Pinker apresentar um problema, não
é impossível conciliar isto com nossa teoria de um comportamento moral inato
universal; apenas temos que considerar a influência de cultura, e Jonathan
Haidt e seu colega ajudarão.
MÓDULOS MORAIS UNIVERSAIS
Haidt e Craig Joseph surgiram com uma lista de módulos
morais universais depois de comparar trabalhos sobre universais humanos,
diferenças culturais em moralidade, e precursores da moralidade em chimpanzés.
Os cinco módulos deles têm a ver com sofrimento
(é bom ajudar e não causar danos aos outros), reciprocidade (disto vem um senso de justiça), hierarquia (respeito a idosos e aqueles com autoridade legítima), laços de coalisão (lealdade com seu
grupo) e pureza (louvor a limpeza e
evitar contaminação e comportamento carnal). Julgamentos morais intuitivos
surgem destes módulos que evoluíram para lidar com as circunstâncias
específicas comuns aos nossos antepassados caçadores e coletores que moraram em
um mundo social composto de grupos de pessoas em sua maioria relacionadas, agrupadas
para a sobrevivência. Ocasionalmente eles se encontravam com outros grupos,
alguns hostis, alguns não, alguns relacionados mais proximamente que outros,
todos lidando com os mesmos problemas de sobrevivência: recursos limitados,
comer e não ser comido, encontrar abrigo, reproduzir e cuidar da descendência.
Eles freqüentemente enfrentaram dilemas nas interações e algumas destas
circunstâncias envolveram o que nós consideramos ser assuntos morais ou éticos
agora. A sobrevivência individual era dependente tanto da sobrevivência do
grupo que oferecia a proteção de números, e das habilidades pessoais dele
dentro do grupo social e com o mundo físico. Os indivíduos em grupos que
sobreviveram e reproduziram foram aqueles que navegaram tais questões morais
com successo. Darwin reconheceu isto quando escreveu,
'Uma
tribo que incluia muitos membros que, por possuir em alto grau o espírito de
patriotismo [coalizões], fidelidade [coalizões], obediência [respeito a autoridade], coragem e simpatia
[sofrimento], sempre estava pronto
para ajudar um ao outro [reciprocidade],
e se sacrificar para o bem comum [coalizões],
seria vitoriosa sobre a maioria das outras tribos; e esta seria a seleção
natural. Em todos os tempos em todo o mundo tribos suplantaram outras tribos; e
como a moralidade é um elemento importante no sucesso delas, o padrão de
moralidade e o número de homens bem dotados em todos os lugares tende a
aumentar.'
Virtudes não são
universais
A lista de Haidt e Joseph de módulos morais, e
conseqüentemente o que eles consideram ser as fundações morais de sociedades
diferentes, é mais ampla que a de outros psicólogos ocidentais. Eles atribuem
isto à influência não só da cultura ocidental, mas a cultura de universidades
politicamente liberais de onde estes investigadores surgem. Eles sugerem que os
primeiros dois módulos que são focalizados no indivíduo sejam o que a cultura
ocidental e ideologia liberal é fundamentada, enquanto os outros três módulos
que são focalizados na sobrevivência do grupo também estão incorporados na
moralidade dos conservadores e outras culturas do mundo.
Enquanto os módulos morais são universais, as virtudes,
que estão baseado em uma mistura destes módulos não são. Virtudes são aquilo que uma sociedade específica ou cultura valoriza como
comportamento moralmente bom que pode ser aprendido. Culturas diferentes
colocam valores diferentes em vários aspectos dos cinco módulos de Haidt. A
família, o ambiente social e a cultura que nos encontramos influencia o pensamento
individual e o comportamento. Assim, o que uma cultura, um partido político, e
até mesmo o que uma família considera ser virtuoso (moralmente louvável) não é
universal. Isto é o que guia as diferenças culturais em moralidade e pode explicar
o problema do bonde de Pinker. Haidt especula que as diferenças entre partidos
políticos americanos são guiadas por diferenças em valor que eles colocam nos
cinco módulos morais.
INIBINDO O AUTO
INTERESSE
Nós consideramos freqüentemente dilemas que têm a ver
com justiça como dilemas morais. Um fascinante e famoso achado envolve o que é
conhecido como o jogo do ultimato. Duas pessoas estão envolvidas neste jogo e
lhes é permitido só um lance. A uma pessoa é dado vinte dólares e ela tem que
dividir com o outro jogador, mas ele determina a divisão do percentual.
Ambos os jogadores podem manter qualquer quantia de
dinheiro que seja oferecida primeiro. Porém, se o jogador que é oferecido o
dinheiro recusar a oferta, então nenhum ganha dinheiro. Em um mundo racional, o
jogador a quem é oferecido o dinheiro deveria levar qualquer oferta porque esse
é o único modo que ele sairá com mais. Porém, não é assim que as pessoas
reagem. Elas só aceitarão o dinheiro se elas pensarem que é uma oferta justa,
variando de pelo menos seis a oito dólares. Ernst Fehr e os colegas dele usaram
excitação elétrica transcraniana para interromper o funcionamento do cérebro no
córtex prefrontal e descobriram que quando a função do córtex prefrontal
dorsolateral direita foi interrompida, as pessoas aceitaram ofertas inferiores
embora ainda julgando ser injusto. Desde que a supressão desta área aumentou
respostas egoístas a ofertas injustas, sugere que esta área regularmente inibe
o auto interesse (levar qualquer oferta) e reduz o impacto dos desejos egoístas
nos processos decisórios e assim faz um papel fundamental implementando
comportamentos que são justos.
Mais comprovação desta região inibir respostas egoístas
é do grupo de Damasio que deu testes morais a adultos que tiveram danos a esta
área desde a infância. As respostas eram excessivamente egocêntricas, assim como
o comportamento deles. Eles exibiram uma falta de inibição egocêntrica e não consideram
a perspectiva de outros. Pessoas que adquirem estes tipos de lesões quando
adultas, como os pacientes que Damasio testou com os problemas de dilema
morais, podem compensar melhor, o que sugere que os sistemas neurais que tinham
sido prejudicados numa idade precoce era crítico para a aquisição de
conhecimento social.
Foram identificados muitos exemplos de circuitos morais
e eles parecem estar distribuídos em toda parte do cérebro. Nós temos muitas
respostas inatas para nosso mundo social, incluindo empatia automática,
avaliação implícita dos outros e reações emocionais, e todas elas informam
nossos julgamentos morais. Tipicamente nós ainda não pensamos nestas respostas
automáticas nem recorremos a elas ao explicar nossas decisões. Os humanos
geralmente agem de modo comum em desafios morais mas reivindicam razões
diferentes por fazer assim. Isto ocorre porque há uma cacofonia de influências
que guiam nosso comportamento e julgamentos. As influências envolvem sistemas
emocionais e sistemas especiais de julgamento morais; o comportamento moral
inato despeja e então nós damos a isto uma interpretação. Nós acreditamos pessoalmente
na interpretação e ela se torna uma parte significativa de nossa vida. Mas o que
desencadeia nossas respostas são estas propriedades universais que todos nós
temos.
Parece que todos nós compartilhamos as mesmas redes e
sistemas morais e tendemos a responder de modos semelhantes a assuntos
semelhantes. O modo que nós diferimos não é nosso comportamento mas nossas
teorias sobre por que nós respondemos do modo que nós fazemos e o peso que nós
damos a estes sistemas morais diferentes. Acho que entender que nossas teorias
e o valor que colocamos nelas são a fonte de todos os nossos conflitos ajudaria
a pessoas com sistemas de crenças diferentes se darem bem.
Nosso cérebro evoluiu um circuito neural que nos
permite prosperar em um contexto social. Até mesmo quando crianças nós fazemos
julgamentos e escolhas e nos comportamos baseado na ação de outros. Preferimos outros
que são úteis, ou até mesmo neutros, a outros que nos criam obstáculos. Entendemos
quando outros precisam de ajuda e nós nos ocupamos em ajuda altruística. Nossos
extensos sistemas de neurônio espelho nos dão a habilidade de entender as
intenções e emoções dos outros e desta informação nosso módulo intérprete tece
uma teoria sobre os outros. Nós também usamos o mesmo módulo para tecer uma estória
sobre nós mesmos.
Enquanto nosso contexto social muda através da
acumulação de conhecimento sobre nossa própria natureza, nós podemos querer
mudar como nós vivemos e experimentamos nossa vida social - especialmente com
respeito a justiça e punição. Isto nos conduz à estória no próximo capítulo
sobre como nós incorporamos dinâmicas sociais em escolha pessoal, como nós
entendemos as intenções, emoções e metas de outros para sobreviver e entendemos
como o processo social constrange mentes individuais.
Who’s in Charge? Final do Capítulo 5
– O Cérebro/Mente Social
Michael Gazzaniga
Texto
complementar do estudo “De onde vêm nossas intuições morais”, realizado em Loja em 9 de julho de 2013.
"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.
"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.
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