terça-feira, 23 de julho de 2013

O que é espiritualidade?



"Noventa porcento do que chamamos de espiritualidade, para mim na verdade serve ao estado de sonho e não ao despertar do sonho. Dez porcento da espiritualidade talvez pertença a algo que está além do estado de sonho, o que significa que a espiritualidade pertence à vida, à existência, à totalidade da existência. Então espiritualidade, vida e tudo o mais são a mesma coisa. Não vejo a espiritualidade como algo separado de qualquer coisa.".

"Uma das primeiras coisas que eu disse à minha professora foi... – e eu achava que seria crucificado porque eu não sabia como ela iria reagir - ... 'Sinto como se tivesse acordado do Zen, da espiritualidade'. Então, ela sorriu para mim e apontou o dedo – ela quase nunca fazia isso – dizendo: 'Esse é o ponto!'. Isso não significa que joguei fora o Zen, a espiritualidade, meu caminho ou nada assim."

"Eu acordei das minhas ideias sobre aquilo, as quais eram baseadas em fantasias e eram separadas dessa vida. Acho que qualquer espiritualidade que nos separe dessa existência é uma fantasia. E não me refiro só à existência que você pode ver, tocar e sentir, e sim a existência em si, seja ela manifesta ou imanifesta. Há uma consciência coletiva da humanidade e há uma estrutura mental coletiva. É muito fácil continuar funcionando dentro dessa estrutura mental e pensar que não estamos funcionando assim. Até que conseguimos ver que toda essa estrutura mental, pessoal ou coletiva não dá certo, não é funcional."

"Eu só digo: ´Até onde você está disposto a ir para descobrir? Porque posso assegurar a você que tudo vai ficar bem, mas isso não vai ajudar´. [...] A única resposta que eu posso dar a você é: 'Você quer descobrir?'".

"Você abre mão do mundo para que você finalmente possa estar nele. Mas quando você chega a esse ponto, existem muitas boas razões para você não se soltar: algumas são pessoais e outras tem a ver com a humanidade. ´Estou deixando a humanidade para trás. Como me atrevo?´ É um tabu contra o pleno despertar. É o tabu da lagarta virando borboleta. ´Eu não vou mais me preocupar com as lagartas?´. Não quero dizer que isso seja criar uma separação, o que não é válido. Você entende a ideia. É como deixar o seu clã."

Vídeo selecionado para estudo em Loja em 23.07.13.

"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.

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