Quando você escuta com profundidade, sente com intimidade e se permite
experimentar este momento exatamente como ele é, você aquieta o seu corpo
emocional e o energético. Dedique alguns
minutos agora somente a escutar e conscientizar-se do seu entorno. À medida que
você permite que os sons se façam conhecer, conscientize-se também do aroma e
da sensação do espaço ao seu redor, do lado de dentro e do lado de fora da
sala, de modo a não confinar o seu sentido do tato à sua pele e aos seus
ossos. Dê a si mesmo uma oportunidade de
estar aberto ao ambiente do som e à sensação do espaço fora do corpo.
Observe que quanto mais você relaxa, esses sons
e experiências penetram em você e fluem para dentro de você sem
resistência. Você sente
a si mesmo aquietando-se, abrindo-se.
Convide-se para dentro dessa abertura. Você
constata que a sensação de barreira entre o mundo exterior e o que acontece da
pele pra dentro se torna transparente, ou você sente como se não conseguisse
encontrar a fronteira entre o interior e o exterior. As experiências do ruído externo e o que
acontece dentro do corpo tornam-se da mesma natureza. Uma sensação no corpo não é muito diferente
do som de um carro que passa ou de um passarinho numa árvore. Uma sensação no
corpo realmente não lhe pertence mais do que lhe pertence a sensação do espaço
na sala em que você está. Observe que se você começa a se apropriar de alguma
experiência, isso começa a separar o mundo em interno e externo, o meu e o
deles, um som externo e eu. Mas essencialmente tudo é apenas experiência,
dentro e fora, o mesmo. Não é meu, nem de outro qualquer.
A presença da quietude abre o corpo e absorve
você como uma esponja, se você o permitir. A compreensão silenciosa acontece e
ela não está nas palavras, ela é a experiência direta do que é. Permita a si
mesmo o grande dom de não procurar uma experiência alternativa. Sem pensar, sem
o movimento de um único pensamento, o que é isso que experimenta esse
momento? O que é isso que experimenta?
Reconheça que não há nada que experimenta esse momento, mas reconheça do mesmo modo que
esse nada é conhecido e
experimentado. Há algo misterioso que conhece, algo misterioso que experimenta
esse momento, mas você não pode dizer o que é, porque quando você diz o que é,
não é. Ele está mais próximo, é mais imediato.
No momento em que você pensa nele, você vê que ele não é esse
pensamento. Ele é anterior ao pensamento.
Nenhuma descrição é necessária, portanto, fique parado na borda, no
precipício, na experiência direta, sentindo diretamente como se você não
existisse e, contudo, sabendo que você existe.
Um pensamento sobre esse mistério diferencia o
céu e o inferno. O pensamento rasga a unidade em pedaços para que eles sejam
analisados pela mente. Mas o silêncio unifica. A experiência desse momento é
presente, mas inapreensível; conhecida, mas não definível. Isso que está
desperto não se pode capturar. Você pode
sacrificar aquela tentativa inútil de defini-lo e compreendê-lo e ao invés
disso apenas deixar tudo para lá. Afinal
de contas, talvez você não seja você. Talvez você seja isso que está desperto no
interior deste exato momento da experiência. Descubra a vontade de sê-lo, ao
invés de conhecê-lo. À medida que o corpo se abre, os sons continuam fluindo
através do silêncio. O que em você conhece a si mesmo como silêncio? Isso é
indefinível. Se você se perder, ouça novamente os sons. Eles apontam de volta
para o silêncio, o qual irá apontar de volta para aquilo que conhece tanto o
silêncio como o som. Não se perca no
pensamento, senão você perde a vida. Simplesmente relaxe, relaxe, relaxe. É o
ato mais simples de fé e confiança.
Essa vigilância ativa que existe dentro de você
conhece a si mesma. A mente não a conhece, o corpo não a conhece, as emoções
não a conhecem. Essa vigilância só conhece a si mesma como si mesma. Essa
verdade é simples, está além de toda compreensão. Ela é imediata e anterior a
toda busca. Está sempre presente, revelando-se como cada faceta da experiência
deste exato momento.
Você sempre tem duas escolhas. Uma escolha é
familiar: sacrificar essa misteriosa vigilância por outra coisa. A segunda
escolha é não sacrificar isso que está desperto e presente, onde quer que você esteja.
Você pode optar por não sacrificá-lo por uma nova promessa de um momento
melhor, um evento melhor ou uma experiência melhor. Esta é a sua escolha: ser
verdadeiro com o que é verdadeiro ou não ser. Esse é o Fogo da Verdade. Isso
que está desperto agora como você, dentro de você, revela a irrelevância
absoluta de todos os outros argumentos, sejam eles quais forem. Isso que está
desperto para si mesmo torna tudo o que não é verdadeiro irrelevante. Esse
silêncio queima a avidez por qualquer outra coisa e liberta a vida que você é,
para que ela viva a si mesma sem negociação. Sinta o convite visceral e
imediato disso que está desperto, para renunciar tudo o mais. Esse convite é para
você parar de negociar com a vida, com o momento, consigo mesmo, com o seu
professor, o seu amigo, o seu companheiro.
Simplesmente pare. Esse fogo é
invisível e desconhecido e, ainda assim, ele queima tudo que não seja ele
mesmo. Essa vigilância que existe agora no centro de toda essa experiência de
ser, ela é!
Todo mundo pode escolher ao que dedicar a sua
vida. Pode ser que você nunca soube dessa escolha ou pode ser que você nunca se
conscientizou dessa escolha. Agora você sabe. O que é importante para você? A
que tipo de coisa você vai dedicar a sua alma? Eu não me importo com a escolha
que você faz, Deus não se importa com a escolha que você faz. Mas você se
importa e você é a única pessoa que conta.
Aquilo que está desperto em você ouve os sons e
observa as paisagens que aparecem quando você abre os olhos. Não se perca nas paisagens,
nos sons e nos sentimentos. Abra-se a eles totalmente, mas não se mexa. Fique nesse
silêncio e vigilância. Essa escolha de momento por momento é o Fogo da Verdade.
Ele não deixa sentimentalismo em seu rastro. Ele deixa algo indescritível em
seu rastro que é mais gratificante do que a alegria, a paz ou o entusiasmo. A
qualquer momento, se você negociar isso que está desperto, fique atento e
ciente do que você está negociando. Certifique-se que essa barganha é o que
você quer que ela seja. Você percebe, por graça ou boa sorte, que nada em você
quer negociar isso que está desperto, nem mesmo a título de segurança ou da boa
opinião dos outros. Perceber isso é uma verdadeira graça.
É absolutamente simples. Em um momento, você
ganha uma vida livre de negociação e barganha. Isto é o que o Fogo da Verdade
remove: a negociação e a barganha com o que é - o desejo de que alguém ou
alguma coisa mude. Você percebe que nenhuma mudança, nem mesmo aquelas
relativas a você mesmo, irá lhe fazer mais feliz. Para receber esse presente
integralmente, ele deve ser dado a tudo e a todos em todos os lugares. Isso que
está desperto não quer que ninguém mude ou se aprimore de maneira alguma. Isso
é o fogo. Isso é a cinza do fogo. Você pensa: ''A um minuto atrás eu queria que
você mudasse, mas agora não quero mais. Você está bem. Todos estão bem. Está
tudo bem." O que aconteceu? Ninguém mudou, ninguém se conformou ao seu
padrão. Apesar disso, existe uma
felicidade, uma felicidade que se fez mais bela, porque ninguém mudou. Ela é
mais bela em razão da diversidade dos seres e da vida. Isso que está desperto é
o mesmo para cada um de nós. E tudo o mais é uma bela e maravilhosa expressão
da diversidade.
No momento em que eu quero que você mude ou você
quer que eu mude, um punhal é cravado no coração da nossa existência. Você o
sente de modo imediato, pessoal e grave. Isso é o que o Fogo da Verdade retira
das suas mãos. Misteriosamente, nessa retirada, a energia transformadora é
liberada. Tudo se transforma, não apenas nós, mas todos ao nosso redor. O Fogo
da Verdade transforma você até às suas células do corpo. Não que você tenha vontade
ou que pretenda isso. Acontece simplesmente porque você não pretende que aconteça. No momento em que você tem vontade,
a energia transformadora se retrai na origem; no momento em que a mente tenta
colocar essa verdade numa embalagem para compreendê-la dentro dos seus próprios
conceitos, é como deixar cair uma pedra pesada sobre um espelho. A experiência
é devastadora e instantaneamente você sente uma tensão no seu corpo e na sua
mente. Essa transformação exige a mais profunda humildade, sem qualquer sensação
de ser humilde.
Portanto, meu convite é para você não olhar além
do ato de olhar, nem se distanciar daquilo - daquilo que observa. Não aprimore
a si mesmo além daquilo - daquilo que já é inteiro. E retribua o favor. Essa é
a salvação do mundo. Retribua o favor e enxergue lá adiante. Seja lá adiante
onde for - à sua esquerda, à sua direita, atrás de você, de cabeça para baixo,
sob os seus pés. Enxergue ali a totalidade. Essa é a transformação de tudo. Se
você não enxerga a totalidade em tudo ao seu redor, isso é continuação da
ignorância e continuação da violência. Não sacrifique isto que já está
desperto. Não o imagine fora da existência.
Não o negocie na periferia da sua vida.
Estudante: Quando eu assisto o noticiário, eu o sinto como um argumento, como a restauração de um ponto de vista. Como eu posso aceitar essa verdade diante dos problemas do mundo?
Adyashanti: As palavras são uma parte muito pequena do que está acontecendo. A Verdade não pode ser posta em palavras. Ela é realmente algo que é silencioso e que não pode ser explicado. Assim, também, dentro de nós, aquilo que é muito poderoso e transformador afeta o mundo de uma maneira que as nossas palavras não conseguem. E não importa quais sejam as nossas palavras. Mesmo se estamos dizendo: "Paz, paz, paz, paz mundial" ou "Dê comida a quem tem fome, dê comida aos pobres", se essa guerra está sendo travada dentro de nós, com cada palavra de paz, o que está sendo transmitido é conflito, conflito, conflito. Embora as palavras não digam conflito, isso é inevitável. Quem nós somos é o que nós transmitimos. Isso é muito importante.
Acho que os seres humanos têm pavor da unidade, porque nessa unidade não existe ninguém separado da unidade, ninguém que irá decidir ou ditar de que modo a unidade irá atuar. E o ego sabe que, na unidade, o ego desaparece. Ele é um zero à esquerda. Nada. Zero. E o ego diz: "Será que tudo vai ficar bem? Será que eu vou simplesmente desaparecer dentro do armário e não me importar mais com nada nem ninguém? Será que vou simplesmente ficar sentado lá dentro sabendo que tudo é a vontade de Deus?" Quem sabe? Se a unidade quiser que você fique sentado dentro do armário, é isso o que você vai fazer. Se ela não quiser que você se envolva, é exatamente isso o que vai acontecer. E se ela realmente quiser que você se envolva, você ainda terá a capacidade de se envolver profundamente com aquilo que for.
Os seres humanos partem da separação, não da unidade, em noventa e nove por cento das atividades que eles realizam, quer imaginem que estejam fazendo algo bom ou ruim. Quando você parte da separação, é só isso o que você transmite. Quando você parte da unidade, mesmo assim, pode ser que você seja solicitado ou que seja atraído para fazer as mesmas coisas que você era solicitado para fazer quando estava enredado na separação. A atividade pode ser muito parecida. Mesmo assim, pode ser que você esteja escrevendo uma carta a um senador ou que esteja viajando pelo mundo, mas isso é muito diferente quando é feito a partir da unidade. E quando é, você sabe que é, porque a sua percepção é: "Eu nem sei por que estou fazendo isso." Isso significa que não existe mais nenhum conflito que esteja motivando você. Portanto, você não consegue arranjar um argumento, porque está tudo bem. E, no entanto, a partir disso, algo se movimenta. A mente não consegue entender por que ela está se movimentando se está tudo bem. É quando você sabe que você está se movimentando a partir da unidade. Você está se movimentando a partir da percepção de que o mundo está bem. O mundo não precisa de você, nem da sua mensagem, nem de nada que você faz; você está apenas se movimentando ou sendo movimentado para fazer o que você faz.
Misteriosamente, esse movimento não acontece por uma razão. É apenas o modo que a vida por acaso se movimenta através de você. Pode ser que você seja um rapaz ou uma moça do tipo Gandhi, uma pessoa impelida a iniciar algum tipo de ação. Pode ser que você seja um Ramana e diga: "Tudo é a vontade de Deus, então por que se envolver?"
A mente quer sempre perguntar: "Qual dessas possibilidades é a correta?" E você costuma escolher com base nas suas ideias preconcebidas de qual opção é correta ou qual opção é satisfatória para o mundo. Isso é um engano. A mente não sabe. Assim como a vida pode ser um carvalho, um lago artificial, uma rocha, um lago natural ou um carro, ela pode ser uma vida muito ativa ou muito passiva, tudo isso vem da mesma fonte. Você sente isso?
Estudante: Eu o sinto. É como se existisse um poder dentro de mim. E quando eu ouvisse você dizer: "Está tudo bem", houvesse uma percepção dentro de mim de que está tudo bem, quer aconteça ou não movimento, porque há paz e aceitação.
Adyashanti: Então a vida se movimenta a partir dos seus próprios ditames, não de um eu que se movimenta a partir da sua agenda de compromissos. São coisas muito diferentes. Quando você olha para a mudança que pode ocorrer, você é capaz de ver uma pessoa inspirando milhares e milhares de outras. Uma pessoa (Gandhi) com uma visão singular expulsou da Índia a nação mais poderosa do mundo. Na verdade, convenceu-os a sair. A violência não o teria conseguido. "Vocês são podres, não deveriam estar aqui" não o teria conseguido. Os britânicos ainda estariam lá. Mas existe esse poder no ato de enxergar a Verdade. A atividade que flui a partir da verdade tem esse potencial. Toda motivação para movimento, para ação, é violenta.
Penso que uma grande prática espiritual é ligar a TV e ouvir o cara que você mais odeia - aquela pessoa que mais provoca você. Quando você consegue enxergar Deus nisso, você entende. Se você precisa desligar a TV toda vez que você vê a pessoa e ela faz disparar a sua raiva, você ainda precisa realizar muitas práticas de despertar.
Estudante: Quando eu assisto o noticiário, eu o sinto como um argumento, como a restauração de um ponto de vista. Como eu posso aceitar essa verdade diante dos problemas do mundo?
Adyashanti: As palavras são uma parte muito pequena do que está acontecendo. A Verdade não pode ser posta em palavras. Ela é realmente algo que é silencioso e que não pode ser explicado. Assim, também, dentro de nós, aquilo que é muito poderoso e transformador afeta o mundo de uma maneira que as nossas palavras não conseguem. E não importa quais sejam as nossas palavras. Mesmo se estamos dizendo: "Paz, paz, paz, paz mundial" ou "Dê comida a quem tem fome, dê comida aos pobres", se essa guerra está sendo travada dentro de nós, com cada palavra de paz, o que está sendo transmitido é conflito, conflito, conflito. Embora as palavras não digam conflito, isso é inevitável. Quem nós somos é o que nós transmitimos. Isso é muito importante.
Acho que os seres humanos têm pavor da unidade, porque nessa unidade não existe ninguém separado da unidade, ninguém que irá decidir ou ditar de que modo a unidade irá atuar. E o ego sabe que, na unidade, o ego desaparece. Ele é um zero à esquerda. Nada. Zero. E o ego diz: "Será que tudo vai ficar bem? Será que eu vou simplesmente desaparecer dentro do armário e não me importar mais com nada nem ninguém? Será que vou simplesmente ficar sentado lá dentro sabendo que tudo é a vontade de Deus?" Quem sabe? Se a unidade quiser que você fique sentado dentro do armário, é isso o que você vai fazer. Se ela não quiser que você se envolva, é exatamente isso o que vai acontecer. E se ela realmente quiser que você se envolva, você ainda terá a capacidade de se envolver profundamente com aquilo que for.
Os seres humanos partem da separação, não da unidade, em noventa e nove por cento das atividades que eles realizam, quer imaginem que estejam fazendo algo bom ou ruim. Quando você parte da separação, é só isso o que você transmite. Quando você parte da unidade, mesmo assim, pode ser que você seja solicitado ou que seja atraído para fazer as mesmas coisas que você era solicitado para fazer quando estava enredado na separação. A atividade pode ser muito parecida. Mesmo assim, pode ser que você esteja escrevendo uma carta a um senador ou que esteja viajando pelo mundo, mas isso é muito diferente quando é feito a partir da unidade. E quando é, você sabe que é, porque a sua percepção é: "Eu nem sei por que estou fazendo isso." Isso significa que não existe mais nenhum conflito que esteja motivando você. Portanto, você não consegue arranjar um argumento, porque está tudo bem. E, no entanto, a partir disso, algo se movimenta. A mente não consegue entender por que ela está se movimentando se está tudo bem. É quando você sabe que você está se movimentando a partir da unidade. Você está se movimentando a partir da percepção de que o mundo está bem. O mundo não precisa de você, nem da sua mensagem, nem de nada que você faz; você está apenas se movimentando ou sendo movimentado para fazer o que você faz.
Misteriosamente, esse movimento não acontece por uma razão. É apenas o modo que a vida por acaso se movimenta através de você. Pode ser que você seja um rapaz ou uma moça do tipo Gandhi, uma pessoa impelida a iniciar algum tipo de ação. Pode ser que você seja um Ramana e diga: "Tudo é a vontade de Deus, então por que se envolver?"
A mente quer sempre perguntar: "Qual dessas possibilidades é a correta?" E você costuma escolher com base nas suas ideias preconcebidas de qual opção é correta ou qual opção é satisfatória para o mundo. Isso é um engano. A mente não sabe. Assim como a vida pode ser um carvalho, um lago artificial, uma rocha, um lago natural ou um carro, ela pode ser uma vida muito ativa ou muito passiva, tudo isso vem da mesma fonte. Você sente isso?
Estudante: Eu o sinto. É como se existisse um poder dentro de mim. E quando eu ouvisse você dizer: "Está tudo bem", houvesse uma percepção dentro de mim de que está tudo bem, quer aconteça ou não movimento, porque há paz e aceitação.
Adyashanti: Então a vida se movimenta a partir dos seus próprios ditames, não de um eu que se movimenta a partir da sua agenda de compromissos. São coisas muito diferentes. Quando você olha para a mudança que pode ocorrer, você é capaz de ver uma pessoa inspirando milhares e milhares de outras. Uma pessoa (Gandhi) com uma visão singular expulsou da Índia a nação mais poderosa do mundo. Na verdade, convenceu-os a sair. A violência não o teria conseguido. "Vocês são podres, não deveriam estar aqui" não o teria conseguido. Os britânicos ainda estariam lá. Mas existe esse poder no ato de enxergar a Verdade. A atividade que flui a partir da verdade tem esse potencial. Toda motivação para movimento, para ação, é violenta.
Penso que uma grande prática espiritual é ligar a TV e ouvir o cara que você mais odeia - aquela pessoa que mais provoca você. Quando você consegue enxergar Deus nisso, você entende. Se você precisa desligar a TV toda vez que você vê a pessoa e ela faz disparar a sua raiva, você ainda precisa realizar muitas práticas de despertar.
ADYASHANTI. Emptiness
dancing, pp. 181-190, Sounds True, Inc., Canada: 2006, tradução Roberto Carlos de Paula. Texto selecionado para estudo em Loja
realizado em 14.01.14.
"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.
"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.
Nenhum comentário:
Postar um comentário