quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Substância Silêncio

Ela fala uma palavra apenas.
Essa palavra é a própria existência.
Nenhum nome que a Ela se dê
Consegue tocá-La, capturá-La.
Nenhum entendimento consegue abarcá-La.

A mente se lança contra à Substância Silêncio
E reclama Nela querer entrar.
Nenhuma mente consegue penetrar
Sua escuridão radiante,
Sua inexistência pura, sorridente.

A mente se lança contra as questões sagradas.
A Substância Silêncio, imóvel, permanece
Diante da insolência.
E nada pede.

Nada.

A Ela nada se dá
Porque é o último níquel no bolso.
A Ela se prefere dar reclamações
Do que mãos vazias e sagradas.

Tudo se agita em celebração do mistério,
Mas só o nada penetra a fonte sagrada,
A substância silenciosa.

Só o nada é tocado e se torna sagrado,
percebe a sua própria divindade,
percebe o que ele é,
Sem o auxílio de um pensamento sequer.
Silêncio é o meu segredo.
Que não se esconde.
Não se esconde.

ADYASHANTI.  Emptiness dancing, pp. 66-67, Sounds True, Inc., Canada:  2006, tradução Roberto Carlos de Paula.  Texto selecionado para estudo em Loja realizado em  07.10.14.

"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.

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