terça-feira, 21 de abril de 2015

Verdade

Verdade é Vida em seu mais elevado e mais evoluído estado, a mais plena revelação de sua essência.

A Verdade é uma e a mesma em todos os tempos, embora seja infinita em sua manifestação. Mas cada um deve encontrá-la pela percepção dela dentro de si mesmo. E cada um pode percebê-la somente na medida em que busca incorporá-la em sua vida, de tal modo que tudo o que ele é e faz torna-se mais e mais belo a cada dia.

A Verdade que buscamos deve ser a Verdade da experiência direta, na qual a distinção entre sujeito e objeto cessou de existir. Somente uma busca desinteressada pode resultar na Verdade, pois toda forma de auto-interesse levará somente a uma criação que servirá àquele auto-interesse.

A visão da Verdade muda de momento a momento, de circunstância a circunstância; ela relaciona o objetivo ao subjetivo com uma qualidade toda sua, que ilumina a todos.

A Verdade não se inclina nem para este lado nem para aquele. Ela é equilibrada, imparcial e justa.

Porque a Verdade é una, não há verdade para o indivíduo fora de seu próprio viver.
Quando a Verdade é o centro do ser de alguém e o Amor irradia dali, todas as coisas são compreendidas e realizadas, pois os raios da Verdade são então levados a toda parte.

Aquilo para o qual você pode entregar-se espontaneamente, sem reservas e sem qualificações, e contudo permanecer na plenitude de si mesmo, é a Verdade para você.

A verdadeira maneira de transmitir uma Verdade é através do auto-esquecimento. Se você pode deixar a si mesmo de fora ao transmitir a verdade dentro de você, trazida à luz por sua própria experiência, então você é o verdadeiro ministro dessa verdade.

É somente quando o eu tiver desaparecido que a Verdade no coração do ser, no coração de cada indivíduo, pode manifestar-se em sua pureza, sua essencialidade e todo o seu encanto e beleza.

Extraído de Pensamentos para Aspirantes ao Caminho Espiritual, de N Sri Ram. Texto selecionado para estudo em Loja realizado em 14.04.15.

"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.

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