- Como vai você?
- Ótimo. Não poderia estar melhor...
Verdadeiro ou falso?
Em muitos casos, a felicidade é um papel que as pessoas
representam. Um exterior sorridente pode ocultar um grande sofrimento.
Depressão, esgotamento e reações exageradas são comuns quando a infelicidade é
encoberta por sorrisos, sempre que há negação, algumas vezes até mesmo para si
próprio, de que existe muita infelicidade.
Quando nos sentimos infelizes, primeiro precisamos
reconhecer esse fato. E nunca afirmarmos: "Sou infeliz." A
infelicidade não tem nada a ver com quem nós somos. Se você estiver passando
por isso, diga: "Há infelicidade em mim." Depois, analise o que está
acontecendo na sua vida. Uma situação em que você se encontra pode ter algo a
ver com essa sensação. Talvez seja preciso fazer alguma coisa para mudá-la ou
para sair dela. Se não houver nenhuma solução ao seu alcance, encare isso e
afirme: "Bem, é o que está acontecendo neste momento. Não posso nem
aceitar isso nem me sentir infeliz." A causa primária da infelicidade
nunca é a situação, mas nossos pensamentos sobre ela. Portanto, tome
consciência dos pensamentos que estão lhe ocorrendo. Separe-os da situação, que
é sempre neutra - ela é como é. Existe a circunstância ou o fato, e você terá
seus pensamentos a respeito deles. Em vez de criar histórias, atenha-se aos
fatos. Por exemplo: "Estou arruinado" é uma história. Ela limita a
pessoa e a impede de tomar uma providência eficaz. "Tenho 50 centavos na
minha conta" é um fato. Encarar os fatos é sempre fortalecedor. Tome
consciência de que, na maioria das vezes, o que você pensa é o que cria suas
emoções - observe a ligação entre eles. Em vez de ser seus pensamentos e suas
emoções, seja a consciência por trás deles.
Não busque a felicidade. Se fizer isso, não a encontrará
porque buscar é a antítese dela. A felicidade é sempre evasiva, contudo você
pode se libertar da infelicidade agora, encarando-a em vez de criar histórias
sobre ela. A infelicidade encobre nosso estado natural de bem-estar e nossa paz
interior, que são a origem da verdadeira felicidade.
"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.
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