quarta-feira, 23 de maio de 2012

Confiar em estabilização mental

Refrescados pelo perfume de flores nas noites de luar
E ao sopro de brisas calmas e silenciosas,
Eles vivem com alegria e sem distração,
Focalizados em beneficiar os outros.

Tendo gerado esforço desse modo,
Devo posicionar minha mente em concentração;
Pois aquele que tem uma mente distraída
Está preso na garra das delusões.

Por compreender que as delusões são totalmente destruídas
Pela visão superior associada ao tranquilo-permanecer,
Devo primeiro lutar para atingir o tranquilo-permanecer,
Desistindo com alegria do apego pela vida mundana.



Ter forte apego por outros seres vivos
Obstrui a visão correta da vacuidade,
Impede a renúncia pelo samsara
E causa grande pesar na hora da morte.

Enquanto nos preocupamos com as coisas do mundo,
A vida passa sem nenhum sentido.
Em nome de amigos e parentes impermanentes,
Negligenciamos o Darma, que conduz à libertação permanente.

Comportando-nos desse modo infantil,
Criaremos, com certeza, causas de nascimento inferior.
Já que seres mundanos nos levam a estados desafortunados,
De que serve confiarmos neles?

Num momento, eles são amigos,
No seguinte, tornam-se inimigos;
E mesmo enquanto se divertem, ficam com raiva -
Quão pouco confiáveis são os seres mundanos!

Versos selecionados pela irmã Lucinéa Silva para estudo em Loja realizado em 22 de maio de 2012, extraídos do livro Guia do estilo de vida do Bodissatva - Um poema budista para os dias de hoje, de Shantideva.

"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.

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