quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A Doutrina Secreta Vol. VI

Os Ensinamentos Zen de Huang Po (Tradução de John Blofeld)

1 "O Mestre disse: Todos os Budas e todos os seres sencientes são nada mais que a Mente Única, além da qual nada existe.

Essa mente, que é sem começo, é não nascida e indestrutível. Não é verde nem amarela, nem tem forma ou aparência.

Ela não pertence às categorias de coisas que existe ou não existe, nem pode ser pensada em termos de nova ou velha. Ela não é longa ou curta, grande ou pequena, pois transcende todos os limites, medidas, nomes, traços e comparações. É isso que você vê diante de si – comece a pensar sobre ela e você imediatamente cai em erro. É como o vazio sem limites que não pode ser sondado ou medido.

Apenas a Mente Única é o Buddha, e não há distinção entre o Buddha e os seres sensientes, mas os seres sencientes estão apegados à formas e então buscam externamente por Budeidade. Por seu próprio buscar eles perdem, pois isso é usar o Buddha para procurar o Buddha e usar a mente para alcançar a Mente.

Ainda que eles dêem o seu melhor por um éon inteiro, eles não serão capazes de realizá-la. Eles não sabem que, se eles derem uma parada no pensamento conceitual e esquecerem sua ansiedade, o Buddha aparecerá diante deles, pois essa Mente é o Buddha, e o Buddha é todos os seres viventes. Não é menos por estar manifestada em seres ordinários, nem é maior por estar manifestada nos Buddhas."

Texto selecionado pelos irmãos Felipe Becker e Eliane Zaranza para estudo em Loja realizado em 18 de setembro de 2012.


"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.

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