terça-feira, 18 de setembro de 2012

A Doutrina Secreta Vol. VI



[...] Desde os primórdios dos evos humanos, desde a aurora da Sabedoria Oculta, as regiões que os cientistas enchem com o éter têm sido exploradas pelos Videntes de todas as épocas. O que o mundo científico tem por mero espaço cósmico, por uma representação abstrata, os Rishis hindus, os Magos caldeus e os Hierofantes egípcios consideravam como a eterna e única Raiz de todas as coisas, o campo de ação de todas as Forças da Natureza. É a fonte originária de toda a vida terrena; e a morada daquelas (invisíveis para nós) multidões de seres reais, assim como de suas sombras, que conscientes ou inconscientes, inteligentes ou irracionais, nos rodeiam de todos os lados, interpenetram os átomos do Cosmo, ainda que não nos vejam, nem os possamos ver ou sentir com os nossos órgãos físicos.

Para o ocultista, "Espaço" e "Universo" são sinônimos. No Espaço não há Matéria, Força nem Espírito, isoladamente; mas há tudo isso e muito mais ainda. É o Elemento Único, a Anima Mundi, a Raiz da Vida - chame-se Espaço, Akâsha ou Luz Astral -, que em seu eterno e incessante movimento, como a inspiração e expiração de um oceano infinito, desenvolve e absorve tudo o que vive, sente, pensa e ali tem sua existência."

Conforme dissemos em Ísis sem Véu: "o Universo é a combinação de mil elementos, e é contudo a expressão de um só espírito: um caos para os sentidos, um Cosmos para a razão". [Extraído de A Doutrina Secreta Vol. VI, de H.P. Blavatsky, p. 43]

Material selecionado pelo irmão Felipe Becker para estudo em Loja realizado em 18 de setembro de 2012.


"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.

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