quinta-feira, 18 de outubro de 2012



O que é meditação?


A meditação é um treinamento mental que desenvolve a autoconsciência,a autodisciplina, a compreensão, a concentração, a espontaneidade, a criatividade, o amor a si mesmo e ao próximo e pela própria vida.  Isto é obtido através do cultivo da vigilância, atenção e consciência sobre si mesmo em que a mente é gradualmente treinada a ficar focalizada no momento presente,naquilo que é, aqui e agora, sem a cortina de fumaça dos conceitos e pensamentos associados quenos levam a ver não aquilo que é, mas o que pensamos a respeito  dessa realidade.  


Antes e depois da prática


A meditação deve ser praticada sem egoísmo. O propósito do praticante deve ser o de contribuir para melhorar as condições de vida deste planeta.  Uma pessoa que amplia a consciência de si mesma, que pela disciplina da meditação purifica sua mente desenvolve, também, a capacidade de auxiliar o seu próximo.  A prática da meditação deve ser um ato de doação.

Meditar exige esforço, perseverança, tolerância,paciência e às vezes pode ser uma atividade árdua, principalmente no início, por causa da natureza indisciplinada na mente.  Por isto é importante a atitude de doação e humildade do praticante que, sempre antes de iniciar e ao concluir o seu exercício, deve mentalizar assim:

"Ofereço o meu esforço e dedicação e todos os benefícios que resultarem da prática desta meditação a todos os seres,sem exceção, para que eles possam se libertar do seu sofrimento,medo, dor e lamentação.  Que todos, assim como eu, possam ter os méritos para ouvirem a Nobre Doutrina e entrar no Caminho da Correta Compreensão.  Que todos os seres,sem exceção, possam estar felizes e em paz."  

Extraído do Manual Básico de Meditação Vipassana - Síntese e adaptação do original, traduzido por Murillo Nunes de Oliveira (1968), publicado pela Sociedade Budista do Brasil]


Texto selecionado pela irmã Dafne Pires Pinto para estudo em Loja realizado em 9 de outubro de 2012.

 "Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.

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