Shodoka, o canto do satori imediato

Caro amigo, não vês

este homem do satori

que parou de estudar

e está inativo?

Ele nem procurar afastar

as ilusões nem encontrar a verdade.

Por que a marca do Buda

é cortar as raízes diretamente.

Não se pode, ao mesmo tempo,

juntar as folhas

e procurar galhos.

As pessoas ignoram a jóia preciosa (mani).

Mas todos a possuem,

profundamente escondida

(este tesouro do Tathagata)

na consciência Alaya.

A ação misteriosa dos seis órgãos (Roppan) é ku

e ao mesmo tempo não é ku.

O halo luminoso de uma pérola

pertence ao mundo dos fenômenos

e ao mesmo tempo não lhe pertence.

[Extraído do livro "Shodoka, O Canto do Satori Imediato – O texto sagrado essencial do Zen", de Yoka Daïshi,  pp. 16, 60, 62, 64. Ed.Pensamento]

Texto selecionado pelo irmão Márcio Douglas para estudo em Loja realizado em 2 de outubro de 2012.

"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.