Para mostrar que os ocultistas estão desculpados de sua desrespeitosa observação, basta citar um exemplo. No parágrafo 7 da Introdução (Cap. IV) da Parte I do Zend-Avesta - o Vendidad, o Sr. J. Darmesteter faz a seguinte observação: "Os ancestrais dos indo-iranianos foram induzidos a falar de sete mundos, e o Deus Supremo era não raro representado como sétuplo, assim como os mundos que governava... Os sete mundos converteram-se, na Pérsia, nos sete KARSHVARE da Terra; a Terra está dividida em sete KARSHVARE, dos quais só um é conhecido e acessível ao homem, aquele em que vivemos, a saber: Hvaniratha. Equivale dizer que há sete terras." Atribui-se esta última crença, naturalmente, à ignorância e à superstição. Também não temos muita certeza se esta opinião será partilhada por nossos leitores, que nem são Chelas nem sequer leram Fragments of Occult Truth (Fragmentos da Verdade Oculta). Deixemos a cargo dos "Chelas leigos" e de outros julgar se esta divisão sétupla (vide Fargard IX), não corresponde aos rudimentos da Doutrina Oculta. A concordância que se constata entre as declarações de Plutarco e a tradução de Anquetil do Avesta mostra apenas o corretismo desta última, mas não prova em nenhuma hipótese que Plutarco divulgou a verdadeira versão do significado secreto da religião zoroastriana.
BLAVATSKY, H. Zoroastrism Under the Light of Occult Philosophy, Texto traduzido e apresentado por Roberto C. Paula - MST para estudo em grupo realizado na Loja Jinarajadasa em 15 de julho de 2008.
BLAVATSKY, H. Zoroastrism Under the Light of Occult Philosophy, Texto traduzido e apresentado por Roberto C. Paula - MST para estudo em grupo realizado na Loja Jinarajadasa em 15 de julho de 2008.
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