quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Trecho da ‘Primeira Mensagem de H. P. Blavatsky’ aos Teosofistas, elaborada para a Convenção de 1888.

“Desde que a Sociedade foi fundada, ocorreu uma mudança evidente no espírito da época. Aqueles que nos encarregaram de fundar a Sociedade previram essa onda de influência transcendental, que agora aumenta rapidamente, e sucede a onda anterior de mero fenomenalismo. Mesmo os jornais espíritas estão gradualmente eliminando o fenômeno e os prodígios, para substituir por filosofia. A Sociedade Teosófica guia a vanguarda deste movimento; mas, ainda que as idéias Teosóficas tenham penetrado todo desenvolvimento ou forma que a despertante espiritualidade tenha assumido, ainda assim a Teosofia pura e simples tem ainda uma batalha severa para lutar por reconhecimento. Os dias de outrora passaram para não retornar nunca mais, e muitos são os Teosofistas que, ensinados por experiência amarga, devotaram-se a fazer com que a Sociedade não fosse mais um “clube de milagres”. As pessoas de coração indolente têm sempre pedido em todas as épocas por sinais e prodígios, e quando desvanece a garantia deles, recusam-se a acreditar. Estas pessoas não são aquelas que compreenderão a Teosofia pura e simples. Mas há outros entre nós que percebem intuitivamente que o reconhecimento da Teosofia pura – a filosofia da explicação racional das coisas, e não dogmas – é da mais vital importância na Sociedade, visto que apenas isto pode fornecer a luz de farol necessária para guiar a humanidade em sua verdadeira senda. Isto não deve ser nunca esquecido, ou deve ser o seguinte fato descuidado. No dia que a Teosofia tiver completado sua mais sagrada e mais importante missão – a saber, unir firmemente uma corporação de homens de todas as nações com amor fraternal, e com propensão a um trabalho puramente altruístico, não um labor com motivos egoístas – somente neste dia a Teosofia se tornará superior a qualquer fraternidade nominal de homens. Será algo verdadeiramente maravilhoso e um milagre, pela realização do qual a humanidade está esperando em vão nos últimos dezoito séculos, e que todas as associações tem até aqui falhado em atingir.” H. P. Blavatsky

Londres, 3 de Abril de 1888


Fonte: www.lojajinarajadasa.com


"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.

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