quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A sombra e a senda

32. “Procura na Sala da Sabedoria aquele que te dará o nascimento, na Sala que está mais além, onde se desconhecem todas as sombras, e onde a luz da verdade brilha com imarcescível glória.”

138. “Tem perseverança como aquele que tem de persistir eternamente. Tuas sombras vivem e se desvanecem; aquilo que em ti viverá para sempre, aquilo que em ti conhece (porque é conhecimento), não é da vida fugaz: é o Homem que foi, que é e será, para quem a hora nunca soará.”

175. “Sim, se vence o Nirvâna será seu. Antes de abandonar a sua sombra, a sua envoltura mortal, essa causa prenhe de angústias e de dor inevitáveis, os homens honrarão nele um Buda grande e Santo.”

203. “O manto da escuridão cobre o abismo da matéria; entre suas dobras me debato. Sob minhas vistas a escuridão se adensa, Senhor; ela se dissipa no aceno de tua mão. Uma sombra se move, arrastando-se como as dobras da serpente coleante... Ela cresce, enfuna-se e desaparece na escuridão.”

204. “É a sombra de ti mesmo fora da Senda, projetada na escuridão de teus pecados.”

217. “Antes que possas te aproximar do primeiro Portal, tens de aprender a separar teu corpo de tua mente, a dissipar a sombra , e a viver no eterno. Para isto, tens de viver e respirar em tudo, como tudo o que percebes respira em ti; de sentir-te morando em todas as coisas, e todas as coisas no EU.”

240. “Acautela-te, discípulo, contra essa sombra letal. Nenhuma luz que brilhe do Espírito pode dissipar a escuridão da Alma inferior, a não ser que dela tenha fugido todo pensamento egoísta e o peregrino diga: ‘Renunciei a esta carcassa passageira; destruí a causa: as sombras , meros efeitos, não mais podem subsistir’. Porque teve lugar agora a última batalha, a guerra decisiva entre o Eu Superior e o eu inferior. Vê: o próprio campo de batalha está agora engolfado na grande guerra, e não mais existe.


BLAVATSKY, Helena. A Voz do Silêncio, Ed. Pensamento.

"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.

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