Se houvesse só a Luz, inativa e absoluta, a mente humana não poderia apreciá-la, nem perceber-lhe a existência. É a sombra que permite à Luz manifestar-se, conferindo-lhe realidade objetiva.
Consequentemente a Sombra não é o mal, senão o necessário e indispensável corolário que completa a Luz, isto é o Bem; a Sombra é a sua criadora na Terra.
Segundo a doutrina dos gnósticos, são imutáveis esses dois princípios, Luz e Sombra; o Bem e o Mal são virtualmente um, existiram por toda a eternidade e continuarão sempre existindo, enquanto houver mundos manifestados."
BLAVATSKY, Helena P. A Doutrina Secreta Vol. III, p. 232, ed. Pensamento, São Paulo.
"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.
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