A Grande Comunidade (sânsc. Mahasanghika) foi uma das escolas criadas após o concílio do século IV a.C. Ela se desenvolveu principalmente em Magadha, Pataliputra e Mathura, e mais tarde no distrito de Guntur (sul da Índia), ao redor de Amaravati, Jaggayapeta e Nagarjunakonda. A escola Mahasanghika deu origem a várias sub-escolas e algumas de suas idéias influenciaram o buddhismo Mahayana. O termo Mahasanghika refere-se tanto ao nome da escola quanto aos seus adeptos, os mahasanghikas.
Os mahasanghikas aceitaram a tese do monge indiano Mahadeva (século III a.C.) a respeito dos seres santos (sânsc. arhat, páli arahant). Segundo Mahadeva, os santos também estão sujeitos às tentações, podem ser afetados pela ignorância, podem ter dúvidas, podem obter conhecimento com a ajuda dos outros e podem progredir espiritualmente através de certas exclamações verbais. Esta escola desenvolveu uma teoria idealística em que todas as coisas eram vistas como projeções da mente — nomes sem substância real.
Tomando com base algumas hagiografias de Shakyamuni, como o Mahavastu e o Lokanuvartana Sutra, os adeptos desta escola viam o Buddha como um ser transcendente, onipotente, onisciente e eterno, além do mundo (sânsc. lokottara), em contraste com os seres comuns, mundanos (sânsc. laukika). Os bodhisattvas ou seres da iluminação passaram a ser vistos como heróis, que poderiam renascer em qualquer reino — desde o inferno até o céu — para expor seus ensinamentos e ajudar os seres sencientes. Também com base no Mahavastu, os adeptos desta escola desenvolveram uma teoria sobre dez estágios que um bodhisattva deveria atravessar para alcançar a iluminação.
De modo geral, enquanto as escolas posteriores fixaram um cânone de três "cestas" (regras monásticas, discursos e metafísica), os mahasanghikas aparentemente adicionaram mais duas "cestas": o Dharani Pitaka (ou Vidyadhara Pitaka) e o Kshudraka Pitaka.
Entre as sub-escolas surgidas da Mahasanghika, destacaram-se a Ekavyavaharika (que acreditava que, por natureza, o intelecto está acima de qualquer mácula) e a Gokulika (que acreditava que os cinco agregados, ou skandhas, não têm qualquer valor). Algumas das sub-escolas mantinham uma crença na vacuidade dos fenômenos (sânsc. dharma-shunyata) que também teve grande impacto no Abhidharma e no buddhismo Mahayana.
Extraído do site http://loja-jinarajadasa.blogspot.com
"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.
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