K: Um homem do mundo tem um vislumbre da
senda – como isso aconteceu? E uma vez que está na senda pode andar a deriva
para trás e para frente, extraviar-se e voltar ao caminho e, finalmente, estabelecer-se
e alcançar o estado de um Arhat. Você está perguntando como o homem mundano terá
um vislumbre?
B: O que é sadhana? Sadhana significa obter,
preparar aquilo através do qual você obtém Siddhi. Siddhi significa meta.
K: Isso através do qual você atinge uma meta,
um sistema, um método, um processo, isso significa tempo.
Q: Implica tempo? Não necessariamente ...
K: Se eu tenho que passar por um portal para
obter, atravessar o portal para obter é tempo. Isso é um processo do tempo. Sadhana
envolve um processo de tempo.
C: A tradição também diz que as sadhanas são
inúteis.
K: A maioria das pessoas insistem em sadhana,
apesar de dizerem que não é necessário; tornou-se uma parte da tradição.
B: Eles dizem que é melhor passar por sadhana,
mas não garantem que você chegará através dela.
K: A palavra sadhana envolve um processo, e
processo significa coisas colocadas juntas, e juntar coisas significa tempo.
Mesmo o mais científico conceito de tempo é coisas reunidas numa posição
horizontal ou vertical. Portanto, sadhana significa tempo. Embora você possa
dizer que não é necessário, a palavra implica tempo. Qual é então a pergunta,
senhor? O que diz a tradição?
B: A tradição budista diz que um homem que
sofre tem um vislumbre disto. Então, ele entra na senda e assim empreende a sua
salvação e torna-se um Arhat. Que tipo de operação ou movimento está envolvido
na segunda fase?
C: Eles dizem que quando se entra no estado
de não-dualidade, não há como voltar atrás.
K: Como você chega a esse estado?
C: Como não é um processo, eles não dizem
como chegar lá. Dizem que você não pode alcançá-lo por meio do estudo ou de ouvir
pessoas, de rituais ou de sadhana. Eles colocam negativamente.
K: É uma questão de dualidade. Estar no mundo
implica dualidade, então, há um vislumbre de um estado de não-dualista e um retorno
ao estado dualista, é assim?
C: Eles dizem que não há dualidade, mas por
causa do processo intelectual é criada a dualidade. Uma vez que realizamos a
não-dualidade, não o problema do mundano se inserindo.
K: Vivendo em um estado dualista como fazem
os seres humanos, o fato de negar os rituais, vai fazer você chegar a um estado
de não-dualista? Você poderá dizer que não existe um modelo ou um nível dualístico,
que existe uma dimensão em que a dualidade absolutamente não existe. O que diz
a tradição? Que a mente presa no estado dualista alcançará "o outro"
negando as crenças, rituais, etc? Abordaremos este problema de uma forma
simples. Você vive em um estado dualista. Isso é um fato. Nesse estado há
tristeza, dor conflito, e tudo isso. E o homem diz: "como posso sair disso?"
O estado não dualista é apenas uma teoria. O homem não o conhece. Pode ter lido
sobre ele, mas isso é uma informação de segunda mão. Carece de valor. Não faça
caso do que os outros disseram a respeito. Eu só conheço um estado dualista em
que há infelicidade, dor. Isso é um fato. É aqui onde começo.
C: Algumas pessoas, através do conflito e da
miséria, percebem que o estado dualista é a causa do mal. Então, querem se
livrar desse estado. Outros não começam disso, mas se sentem insatisfeitos e
lêem, e uma vez que leram, começam a imaginar o estado não-dual.
K: Isso é uma teoria. O fato é uma coisa e a
idéia sobre o fato é outra. Não estamos interessados no homem que adquiriu
uma conclusão derivada de um especialista. Estamos apenas discutindo sobre um
homem que está em conflito e está descontente com este conflito. Como se livrar
dele?
C: A forma tradicional consiste em explorar
através dos livros. O homem atinge através da negação, e resolve o conflito
através do conhecimento.
K: Proceda passo a passo. Estou em conflito. Como
posso resolver isso? Você diz que por meio do conhecimento. O que é o
conhecimento?
C: A compreensão/realização do conflito é o
conhecimento.
K: Eu não tenho que compreender/realizar,
estou em conflito. Sei que estou em conflito, estou pesaroso, sofro. O que você
entende por conhecimento e o que entende por conflito? É conhecimento saber que
estou em conflito? Ou você chama de conhecimento saber o que devo fazer sobre
este conflito? Quando você emprega a palavra "conhecimento", o que
quer dizer com ela? Qual o equivalente sânscrito da palavra?
C: Jnana.
K: O que significa isso? Conhecimento sobre o
que? Conhecimento quanto à causa do conflito?
C: Jnana aplica-se também à natureza do
conflito e como ele surge.
K: Como nasce o conflito e qual é o modo como
ele opera? Qual é a sua natureza e estrutura? Conhecer a causa é compreender a
estrutura e natureza da dor. Você chama isso conhecimento?
C: Senhor, jnana tem sido dividida em aquilo
que pertence ao mundo fenomenal, e o que se refere ao mundo não-fenomenal.
K: O que você quer dizer com conflito?
C: O conflito é dualidade.
K: Sabemos o que é a palavra
"conhecimento". O que você quer dizer com a palavra "conflito"?
C: Dwandva: conflito entre dois: quente e
frio, prazer e dor, felicidade e sofrimento ...
K: Prossigamos então. Estou em conflito. Quero
sair e quero ficar aqui, sou infeliz e quero fazer alguma coisa que vai me dar
felicidade. Adquiro conhecimento sobre isso vendo a causa, a natureza, a
estrutura desse conflito; a compreensão das causas, natureza e estrutura deste
conflito, é conhecimento. E saber isso, ter este conhecimento, libertará a mente
do conflito? Você diz, então, que o conhecimento vai libertar a mente do
conflito, certo, senhor? Então, sei que tenho ciúmes porque minha
esposa olha para outro homem ou porque você tem um trabalho melhor que o meu. Sei
porque estou com ciúmes. Conheço a estrutura e a natureza do ciúme: gostaria de
estar em seu lugar, gostaria que minha mulher não olhasse para você, conheço a
causa, conheço o efeito; a reação disso é que estou ciumento. Vejo a estrutura
completa, da mesma forma que um engenheiro vê uma estrutura. Conhecer esta
estrutura me libertará dela? Obviamente que não.
C: O conhecimento que dissolverá o conflito é
o tipo de conhecimento em que não há dualidade.
K: Como você sabe? Porque alguma pessoa
disse?
C: Averiguando por que surgem os ciúmes. Por
que alguém tem ciúme?
K: Isso é análise. A análise liberta a mente do
conflito?
C: A análise, sozinha, não liberta.
K: O conhecimento é o resultado da análise. Eu
analiso, vejo que estou com ciúmes. Fiquei irritado com a minha esposa, e assim
por diante. Ela me deixou. Irá me libertar esse conhecimento do temor que sinto
de viver sozinho sem ela?
C: O sentimento de ciúme termina.
K: Como você propõe acabar com o ciúme? Me
analisei até ficar nauseado, e no minuto seguinte, tenho ciúmes de novo.
C: Isso significa que através da análise você
não terminou com o ciúme.
K: A análise faz parte do conhecimento. Eu tenho
acumulado conhecimento porque tenho analisado. Tenho ciúmes dela porque tenho tentado
possuí-la. O dar-me conta disto é conhecimento, e eu tento possuí-la, porque
tenho medo de viver sozinho – e isso é parte do conhecimento. Você diz que,
analisando há acumulação de conhecimento, e esse conhecimento vai libertar-me dos
ciúmes. Será que vai?
C: Não, senhor. Posso analisar os ciúmes
quando minha esposa foi embora com outro homem. Posso também dizer: o que importa
se ela for? Tudo depende do indivíduo.
K: Isso tudo é intelecção. A intelecção faz
parte da análise. Enquanto intervenha o intelecto, o conhecimento, você não é
livre. Todo conhecimento é intelectual.
C: Jnana não é esse processo intelectual. O
processo intelectual termina com manas e buddhi.
K: Então você está dizendo que existe um
outro fator que está além do intelecto, do conhecimento. Disse que a análise, o
acúmulo de conhecimento através da análise, é um tipo de conhecimento. E que,
além disso, existe algum outro fator.
C: ... que permite a buddhi ver, discernir.
B: Como o conhecimento é adquirido? Vamos dar
o primeiro passo.
K: Estive nesta estrada muitas vezes, e
adquiri conhecimento. Tenho visto muitas vezes essa pessoa e falei com ela, ela
tem sido amigável ou hostil. Tudo isso é o conhecimento. Acumulei informações através
da experiência, da análise, dos incidentes, e isso é chamado de conhecimento.
C: O que é que faz possível esse
conhecimento? O que é que torna possível a experiência?
K: A experiência só é possível quando existe o
experimentador. Você diz algo que não me agrada, isso me magoa, isso é uma
experiência. Depois essa experiência se converte em conhecimento. Será que vai
acabar com o conflito esse conhecimento?
C: Não.
K: Então o que é que vai acabar com o
conflito? Eles dizem que é essa entidade que compreendendo o experimentador,
que reuniu este conhecimento, que vai acabar com o conflito? Se assim for,
então existe uma entidade superior.
C: Há um princípio através do qual são
possíveis todas estas experiências variadas e diferentes. Como eu sei que sou o
experimentador?
K: Porque tenho experimentado antes. Sei que
eu sou o experimentador porque você me magoou antes. O conhecimento, o
conhecimento prévio faz de mim o experimentador.
B: Eu vejo o amanhecer, sinto que essa é
minha experiência de ter visto o sol ...
K: Tendo visto amanhecer uma vez, e vendo-o
dia após dia, o acúmulo desse conhecimento faz com que eu seja o
experimentador.
C: Eles postulam uma entidade que não
experimenta.
K: A entidade postulada é outra opinião que a
pessoa adquiriu de outra. Isso é muito simples e claro. Primeiro me dou
conta, tomo conhecimento de que estou em conflito. Eu analiso. Por meio da análise
adquiri o conhecimento de que estou com ciúmes, isso é simples. A análise, a observação,
a vigilância do processo, me
proporcionaram a informação sobre por que estou ciumento; essa informação é
conhecimento. E esse conhecimento, aparentemente, não pode livrar-me do ciúme.
O que é que me livrará dele? Não invente outro eu superior. Eu não sei nada
sobre isso. Só conheço o conflito, a análise, o conhecimento, e vejo que o
conhecimento não alivia o conflito.
B: Qual é o substrato de toda experiência? O
que é aquilo a partir do qual surgem todas as experiências? Qual é a matriz?
K: É um acúmulo de experiências? A matriz
consiste em coisas acumuladas. A matriz do tapete é a urdidura e a trama. A matriz
da experiência é a experiência. Você está perguntando, senhor, qual é o fio faz
a experiência? Ou pergunta o que é a matéria sobre a qual a experiência deixa
um padrão?
C: Os tradicionalistas consideram o
conhecimento como um acúmulo de experiências, recordações; pertence ao reino de
manas e buddhi, e que isso é possível graças ao atman que projeta luz, que sem
o atman, o manas não pode funcionar.
K: Qual é o material em que a experiência deixa
uma marca? Existe tal material? Obviamente, se trata do cérebro. O fato é: o
cérebro é o material; as células são o material no qual cada incidente, cada
experiência consciente ou inconscientemente, deixa a sua marca. O cérebro está
recebendo constantemente. Eu vejo essa flor, e já foi registrado, eu vejo você
e já está registrado. Há um processo constante e contínuo de registro. Está aí
a herança racial, a herança pessoal, tudo isto está deixando sua marca no
cérebro.
B: A função da mente é energia.
K: O registrar do cérebro é parte da energia.
A coisa toda é energia. Assim, o cérebro é o repositório de todos os registros –
sensoriais e não sensoriais. Esta é a "fita" que acumulou durante
séculos. Isso é o conhecimento. Se você não souber onde mora não poderá chegar
lá. Porque você já esteve lá antes, você sabe. O conhecimento não liberta necessariamente a
mente do conflito, certo? Vemos isso. O que é então que vai libertá-la, sem introduzir
o atman, que é parte da tradição, do conhecimento que foi adquirido? Embora
possa chamá-lo atman, ainda é o mesmo campo do conhecimento.
C: Como isso penetra no campo do
conhecimento?
K: A não ser que eu pense no atman, não há atman.
C: Pensar nele não é realizá-lo. O atman não
está dentro da compreensão do pensamento.
K: Pensar sobre algo ainda está dentro do
campo do pensamento. Um homem que pensa no atman ainda está dentro do campo do
pensamento.
C: O homem que falou do atman nunca pensou
que realizara isso. A única experiência que eles citam é a de alguém que tem um
sono profundo e acorda. Como você lembra que teve um sono profundo? No sono
profundo a mente não trabalha.
K: Como sabe quando ela não trabalha? As
células cerebrais trabalham dia e noite. Somente quando se levantar na manhã
seguinte, sabe se está cansado ou se dormiu bem, etc Estas são funções do
cérebro. Assim, o atman está dentro do campo do pensamento. Tem que estar. Caso
contrário, você não usaria essa palavra. Dizemos que o atman é parte do
cérebro. O pensamento diz que não pode resolver o problema por meio do
pensamento, e, portanto, deve existir o atman.
C: Mas eles disseram que o atman está fora da
experiência.
B: Explique o material da experiência.
K: Eu vejo a flor, a nomeio. Há o nomear, a
forma, a verbalização; a verbalização é a memória, porque o cérebro viu e diz
que isso é uma flor.
B: Opera cérebro se eu fechar meus olhos?
K: É claro. Feche seus olhos, feche seus
ouvidos, e você ainda pode pensar. No momento em que digo que há Deus, essa
concepção está dentro do campo do pensamento. Se um homem não tem absolutamente
pensamentos, para ele não há Deus. Os antigos, pensando em algo superior, desejando
algo maior, disseram que havia um Deus. Isso foi produto do pensamento.
Portanto, estava dentro do campo do conhecimento.
C: Nos Upanishads, não é dada muita
importância a Deus. Segundo a concepção deles, Deus e brahman são a mesma
coisa.
K: Veja, vem alguém que não é hindu e diz:
Deus, Jesus. Qual é a diferença? Ele foi educado em sua cultura particular, e
você nessa cultura diz atman.
C: Nós dizemos ambas as coisas. Deus é
pessoal, o atman não é pessoal.
K: Tudo isso é um produto do pensamento. Veja
como a mente tornou-se enganosa, aprisionada em palavras. Acumulei conhecimento
sobre a dor, e a dor não cessa, e ao não saber como acabar com ela, o
pensamento diz que deve haver algum outro fator. Então, inventa o atman. Pensa
sobre isso. Caso contrário, o atman não teria vindo à existência. Portanto, o atman
não termina com a dor porque é parte do conhecimento. O conhecimento sobre a
dor não acabou com a dor. O atman não termina com a dor.
C: Mas eles mesmos disseram que o pensamento
não vai resolver o problema.
K: Mas o atman é um produto do pensamento.
C: No entanto, o atman é vivido por eles. É
uma experiência pessoal deles.
K: Quando eles dizem que experimentam o atman,
o que isso significa?
C: Eles dizem que isso não pode ser descrito.
K: É claro que não pode, mas é parte do
pensamento.
C: Para eles não era parte do pensamento.
Eles realizaram isso.
K: Como realizo algo? Devo reconhecê-lo, não
é? Que é o que reconheço?
C: Reconhecer significa ver algo sem o
processo de pensamento.
K: Eu te reconheço, porque ontem nos
encontramos. Caso contrário, eu não o conheceria.
C: Esse não é o processo pelo qual você
reconhece brahman.
K: Sejamos simples. Vamos falar de maneira
lógica. Devo reconhecer uma nova experiência. O que é o processo de
reconhecimento? Tenho que haver reconhecido isso antes de agora, como a flor, a
flor amarela; eu não poderia reconhecê-la se eu não a tivesse visto antes. De
modo que o reconhecer uma experiência implica que isto tenha sido experimentado
antes. Consequentemente, o atman foi experimentado para que possa ser
reconhecido. Portanto, está dentro do campo da experiência. O que é então que
eles querem significar quando dizem que não se pode experimentá-lo? O fato é
que eu sofro. Digo: "quero acabar com o sofrimento." Por que, então, introduzo
o atman? Isso não tem valor algum. É como um homem que está com fome e você
descreve a comida.
C: Eu concordo que tudo o que eles disseram
não ajuda.
K: Pelo contrário, eles destruíram a mente ao
introduzir um fator que não ajuda.
C: Sim
K: Veja. Diga: nunca falarei sobre o atman, ele
não significa absolutamente nada. Como posso abordar isso, então? Como resolverá
a mente o fato da dor? Não através do atman. Isso é muito infantil. Ela não
pode resolvê-lo pelo conhecimento; somente pode fazê-lo olhando a dor sem o
conhecimento.
C: Isso é possível?
K: Não introduza o atman. Tente, examine. Você
não pode examinar o outro. Descarte-o completamente. O que acontece então? Como
olho a dor? Com o conhecimento ou sem ele? Olho a dor com olhos cheios do passado, e,
portanto, traduzo tudo em termos do passado?
B: Não podemos usar o passado como um meio de
libertação do sofrimento.
K: Quando você diz que vê o que é sofrimento,
está em relação direta com ele, não como um observador observando o sofrimento.
Eu vejo o sofrimento sem a imagem, a imagem é o passado. A imagem do passado
pode ser o atman, certamente é. Examine-o. Examine a imagem, como se a examinasse
no laboratório. Do mesmo modo pode examinar isso. O outro você não pode. O atman
que vejo é parte do pensamento. Lá não há absolutamente exame, aquí, sim, há. Estou
olhando para este sofrimento com a experiência passada. Minha experiência
passada divide o passado como passado e presente. Ali há dualidade. O presente
é sofrimento e estou olhando para o presente através do passado, e traduzindo o
presente em termos do passado. Se a
mente puder olhar para isso sem o passado, deve haver um significado totalmente
diferente. Portanto, tenho que examinar isso. A mente pode olhar sem as
memórias do passado? Posso olhar para aquela flor sem o conhecimento do passado?
Examine, veja se pode fazê-lo ou não.
Rishi Valley
21 de janeiro de 1971
Extraído do livro Tradición y revolución, de J. Krishnamurti, cap. 20. Texto selecionado pelo irmão Lúcio Sans para estudo em Loja realizado em 19.02.13
"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.
"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.
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