quarta-feira, 1 de julho de 2015

A dança do vazio: a consciência

Extraído do Swetasvatara Upanishad

[...] Atman é tudo. 
[...] Meditai sobre ele e transcendei a consciência física. [...] Meditai, e percebereis que a mente, a matéria e Maya (o poder que une a mente e a matéria) são apenas três aspectos de Brahman, a realidade única. 

[...] Percebei-o através da honestidade e da meditação.[...] Meditai então sobre a luz no coração do fogo - meditai, melhor dizendo, sobre a consciência pura como sendo diferente da consciência comum do intelecto. Assim o Atman, a Realidade Interior, poderá ser visto além da aparência física. 

[...] Meditai sobre Brahman com o auxílio da sílaba OM. Interceptai as temíveis correntes do oceano da prolixidade com a jangada de Brahman - a sagrada sílaba OM.

[..] Vós sois o eterno entre não-eternos,
A consciência do consciente;
Embora único, preencheis
Os desejos de muitos.

Que o homem se dedique
A conhecer-vos,
Que siga o vosso caminho,
E ele vos conhecerá:
Todos seus grilhões serão afrouxados.

Pode um homem enrolar o céu
Como um pedaço de pele?
Pode ele pôr fim à sua miséria
E não vos conhecer?

Texto selecionado pelo irmão Roberto C. Paula para estudo em Loja realizado em 30.06.15.

"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.

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