quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Eu Sou Aquilo, de Sri Nisargadatta Maharaj (4)

Como é minha presença, a qual está sempre aqui e agora, que dá qualidade de realidade a qualquer evento, eu devo estar além do tempo e espaço. E nunca nasci, nem jamais morrerei. 

Tome a idéia “Eu nasci”.Você pode tomá-la como sendo verdadeira. Ela não é. Você não nasceu, nem jamais morrerá. É a idéia que nasceu e morrerá, não você. Ao identificar-se com ela você se tornou mortal. (392) Seu engano está em sua crença de que você nasceu. Você nunca nasceu e jamais morrerá.(83) 

Entre o relembrado, e o real, o atual, há uma diferença básica a qual pode ser observada de momento a momento. Em nenhum ponto do tempo o atual é relembrado. Entre os dois há uma diferença em tipo, não meramente em intensidade. O atual é inconfundivelmente tal. Por nenhum esforço de vontade ou imaginação você pode intercambiar os dois. Agora, o que é isso que dá ao atual essa qualidade única? Um momento atrás, o relembrado era atual, em um momento o atual será o relembrado. O que faz o atual único? Obviamente, é o senso de estar presente. Na memória e antecipação, há um claro sentimento de que se trata de um estado mental sob observação, enquanto no atual o sentimento é primariamente de estar presente e alerta. Onde quer que vás, o senso de aqui e agora é levado contigo todo o tempo. Significa que você é independente de espaço e tempo, que espaço e tempo estão em você, não que você está neles. É sua identificação com o corpo, o qual, obviamente é limitado no tempo e espaço, que lhe dá o sentimento de finitude. Na realidade você é infinito e eterno. (516)

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Texto selecionado pelo irmão Felipe Becker para estudo em Loja em 04.08.15

"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.

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